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Passageiro fica preso entre trem e plataforma ao tentar atravessar trilhos de metrô em Salvador

Em entrevista à Rádio Metrópole nesta sexta-feira (29), o Coronel Anselmo Alves Brandão, comandante geral da Polícia Militar, negou que o Estado deixado de garantir a segurança nos festejos de Carnaval que seriam realizados no bairro de São Caetano [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira/Metropress
Em entrevista à Rádio Metrópole nesta sexta-feira (29), o Coronel Anselmo Alves Brandão, comandante geral da Polícia Militar, negou que o Estado deixado de garantir a segurança nos festejos de Carnaval que seriam realizados no bairro de São Caetano. A polêmica teve início após a Prefeitura de Salvador resolver ampliar os locais da festa, aumentando a demanda de policiamento, o que causou a revolta do governador Rui Costa.
“Eu fico na parte operativa do processo, o estratégico é na parte política. É bom lembrar que em nenhum momento nós nos omitimos de fazer o Carnaval em São Caetano. Foi acrescentado mais dois bairros, nós não temos como, o estado está em uma situação de alerta. Nós temos que fazer economia. Buscamos até uma saída: fazer alternativas. Nos bairros que nós tínhamos recursos, um dia acontecia [a festa] e um dia não acontecia e, assim, poderia acontecer em São Caetano. Nós íamos fazer dessa forma, se o prefeito tirou o dia de São Caetano, foi uma opção. Mas, nós não íamos deixar de fazer. Não íamos fazer todos os dias. Se fizesse São Caetano, tirava um dia do Nordeste, um dia de Itapuã (...) o dinheiro está curto ”, explicou.
Ainda segundo o Coronel o aumento dos dias da festa prejudica o desempenho da corporação. “Não dá para aumentar dias do Carnaval. Primeiro, porque não temos efetivo e a tropa fica muito estressada. Se lembre que Carnaval em Salvador eram 4 dias, agora já está em 10 dias. Vamos parar aonde? A população tem que entender isso”, disse.
Sobre a afirmação do prefeito ACM Neto que a PM também faz parte do Conselho do Carnaval e, por isso, já tinha conhecimento da ampliação dos dias de festa, o coronel preferiu não comentar, mas criticou a demora da administração municipal em comunicar eventos que necessitem do apoio da PM. "Uma pessoa faz uma festa e o último a saber, que ela esquece de avisar, é a polícia. Ai, faltando cinco dias chega um ofício e a pessoa fala que pegou uma autorização da prefeitura, não pode. Como fica o cidadão do cotidiano, tirando homens das ruas. Essas programações precisam chegar com 30 dias, para se fazer um estudo em conjunto com a prefeitura (...) essa polêmica é do campo político. Eu me reservo a externar esse ponto de vista porque os secretários já conversaram, tudo que estamos fazendo, é o que foi acertado. O estado jamais irá se omitir em prestar um bom serviço para a população”, concluiu.
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