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Após pedrada contra funcionário, servidores realizam ato na USF São Cristóvão; veja vídeo

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Após pedrada contra funcionário, servidores realizam ato na USF São Cristóvão; veja vídeo

Há uma semana, os trabalhadores da USF Aristides Maltez foram alvo de agressões por parte de uma mulher que se negou a utilizar máscara de proteção

Após pedrada contra funcionário, servidores realizam ato na USF São Cristóvão; veja vídeo

Foto: Divulgação/Sindseps

Por: Metro1 no dia 22 de fevereiro de 2022 às 09:18

Os atendimentos ao público na Unidade de Saúde da Família Aristides Pereira Maltez (USF), no bairro de São Cristóvão, foram suspensos na manhã desta terça-feira (22). O expediente foi substituído por uma assembleia setorial dos trabalhadores da unidade.

Na última quarta-feira (16), os funcionários da USF foram alvo de agressões à pedradas [veja vídeo abaixo]. Uma usuária inconformada com o fato de ter sido orientada a utilizar máscara de proteção nas dependências do posto de saúde atirou diversas pedras contra os trabalhadores e outros pacientes.

Pouco antes, de acordo com os servidores, quase saiu no tapa com pessoas que tentavam convencê-la de sua postura inadequada. Os funcionários afirmam que são vítimas de constantes agressões protagonizadas. De forma emergencial, diretores do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) estiveram na USF em solidariedade aos colegas e buscaram a mínima sensação de segurança junto à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para retomar os serviços à população local.

"É muito triste ver onde a violência chegou. Dentro das unidades de saúde. Antes, a gente se sentia seguro. 'Aqui, ninguém mexe com a gente'. Hoje a gente vem levando tapa na cara, soco na boca, pedradas. Onde a gente vai parar?", indagou, nesta manhã, a diretora do  Sindseps, Lília Cordeiro, ao acrescentar que não há interesse, com a paralisação, de penalizar a população.

Lílian citou as imagens gravadas pelo funcionário, que mostram o momento da agressão. " A tentativa de contenção não se mostrou frutífera e o chamado das forças de segurança foi a medida mais adequada. Apesar disso, a agressora retornou ao local horas depois acompanhada de pessoas que tentavam intimidar os colegas. Estamos lutando pela viabilidade urgente do aparato de segurança municipal nos postos de trabalho. A intolerância e a violência ainda vão nos matar em nosso local de trabalho", acrescentou.