Travessia faz parada forçada de duas horas por conta de maré baixa

Dez embarcações estão em tráfego e quatro em reserva, na manhã desta quinta-feira (11), na travessia marítima do sistema Salvador-Mar Grande. De acordo com a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), das 10h30 às 13h, o sistema fará uma parada obrigatória por conta da maré baixa, que até esta sexta-feira (12) estará prejudicando a travessia.

No Terminal Hidroviário de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, os horários de saída ocorrem a cada 15 minutos por conta ainda do retorno das pessoas que foram passar o Carnaval na ilha. Mas os usuários estão encontrando embarque imediato. No Terminal Náutico da Bahia, no Comércio, o fluxo de passageiros é menor, as saídas são de 30 em 30 minutos, também com embarque imediato. O sistema, que começou a operar às 5h, atenderá hoje até às 20h, horário da última saída de Salvador, e até às 18h30, para quem vem de Mar Grande para a capital. 

Com maré baixa, as embarcações ficam impedidas de atracar no Terminal de Vera Cruz, cujo canal de navegação não tem profundidade suficiente para operar em períodos de maré baixa acentuada, como a que vem ocorrendo desde o último sábado.

Morro de São Paulo
Operam sem restrições nesta quinta-feira as escunas do “Passeio às Ilhas” da Baía de Todos os Santos e os catamarãs e lanchas rápidas da linha Salvador-Morro de São Paulo. Os horários para o Morro são os seguintes: Saídas de Salvador – 8h30, 9h, 10h30, 13h e 14h30, Do Morro para a capital, os usuários são atendidos com saídas às 9h, 9h30, 12h30 e 15h. As escunas “Passeio às Ilhas” vão sair a partir das 9h  do Terminal Náutico com boa ocupação. O tour turístico inclui paradas na Ilha dos Frades e em Itaparica e o retorno a Salvador acontece às 17h30.

Maré baixa
Segundo a Astramab, as paradas momentâneas que o sistema da travessia Salvador-Mar Grande realiza são obrigatórias em períodos de maré baixa. O canal de navegação do terminal hidroviário de Vera Cruz, equipamento que pertence ao governo do Estado, fica inoperante com maré baixa. A entidade explica que vem defendendo a realização, junto ao governo, da dragagem (remoção de  sedimentos como areia do canal para permitir a passagem das embarcações) e derrocagem (processo de retirada das pedras que impedem a plena navegação). Com esses serviços executados, a travessia ficaria livre de fazer paradas obrigatórias em períodos de maré baixa, beneficiando ainda mais os seus usuários, sempre atendidos com horários pontuais e por um sistema que é o meio de transporte mais rápido para a Ilha de Itaparica.