Semop dá 72 horas para comerciante deixar barraca no Jardim de Alah
Há quase 25 anos o comerciante Sérgio Weber, de 60 anos, deixou o Rio Grande do Sul e começou a trabalhar em um quiosque de coco na orla do Jardim de Alah, em Salvador. Figura conhecida entre quem se exercita na região, o comerciante teve uma surpresa na manhã desta terça-feira (16) [Leia mais...]
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Por Bárbara Silveira no dia 16 de Fevereiro de 2016 ⋅ 15:55
Há quase 25 anos o comerciante Sérgio Weber, de 60 anos, deixou o Rio Grande do Sul e começou a trabalhar em um quiosque de coco na orla do Jardim de Alah, em Salvador. Figura conhecida entre quem se exercita na região, o comerciante teve uma surpresa na manhã desta terça-feira (16), quando fiscais da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) estiveram no local dando o prazo de 72 horas para ele desocupar o quiosque. “É realmente inacreditável. Não tem nem o que dizer. Depois de 25 anos, o cara já velho e ter que passar por isso. Está realmente muito difícil”, conta.
De acordo com Weber, a tentativa agora é de, ao menos, aumentar o prazo para deixar o local. “Eles me mandaram arrumar três fotografias para ver se me liberam um lugar desses para eu trabalhar. Vai começar uma obra aqui, que Deus sabe quando, e eles já querem o espaço. Disseram que vão tentar arrumar o local, não sabe se vão arrumar”, lamenta.
Apesar do imediatismo da secretaria, representada por Rosemma Maluf, as obras no Jardim de Alah serão retomadas apenas em março. “É um absurdo! A gente fica sem saber o que fazer da vida”, reclama o comerciante. Em resposta ao Metro1, a Semop informou que está cumprindo uma solicitação feita pela Conder, órgão do governo do estado, responsável pelo projeto de urbanização do trecho. Ainda segundo a secretaria, a pasta está dialogando com o vendedor para realocá-lo.