Dono de bar no Centro de Salvador pede que parem de fumar maconha no local e é acusado de racismo

Após repreender um cliente por acender um cigarro de maconha na noite do último sábado (6) em seu estabelecimento, Leandro Alonso Santos, dono do Bar do Leo, localizado no bairro da Saúde, foi acusado de racismo pelo homem. Com a repercussão do caso, o proprietário usou as redes sociais do bar para dar detalhes da situação e pedir aos clientes que não fumem maconha no local.

“Ontem ocorreu um episódio não muito legal, mas é necessário tomar uma atitude. Um cidadão estava aqui no meu comércio e se sentiu no direito de acender um baseado  no meio de todo mundo, com o largo cheio de gente ele sentado na mesa daqui do bar do Leo”, disse nos stories do Instagram.

“Tá-se por aí falando que eu só tomei atitude porque ele era negro e que fui até ele porque era um caso de racismo. Eu também sou um homem negro e aqui no meu comércio não é permitido o consumo da maconha", acrescentou.

“Isso aqui é um bairro residencial, temos crianças nas ruas, idosas nas portas, muita gente trabalhando e tive que ir até ele pra dizer ‘pô, amigo aqui não é o ambiente onde você vá estar acendendo um cigarro de maconha no meio de centenas de clientes'”.

Leonardo Santos também acusou o cliente de agredir verbalmente sua mãe, que estava presente. "Não poderia permitir e retirei ele do estabelecimento", contou. O proprietário reforçou que o consumo de maconha não é permitido no país e comentou que a prática é comum em bairros vizinhos, onde ninguém é repreendido. 

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