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Odebrecht considera "ilegal" prisão de executivos da empreiteira

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Odebrecht considera "ilegal" prisão de executivos da empreiteira

A construtora Odebrecht considerou “ilegal” as prisões de executivos da empresa, entre eles o dono e presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, e o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas sedes da companhia na última sexta-feira (19) durante a 14ª fase da Operação Lava Jato. [Leia mais...]

Odebrecht considera "ilegal" prisão de executivos da empreiteira

Foto: William Kury/Rádio Bandeirantes

Por: Gabriel Nascimento no dia 22 de junho de 2015 às 11:46

A construtora Odebrecht considerou “ilegal” as prisões de executivos da empresa, entre eles o dono e presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, e o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas sedes da companhia na última sexta-feira (19) durante a 14ª fase da Operação Lava Jato. O anúncio foi divulgado através de nota nesta segunda-feira (22).

No comunicado, a empreiteira contesta elementos da investigação, como a troca de e-mails entre a chefia da organização, além de uma transação bancária no exterior que, na percepção da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, justificam as ações adotadas na operação.

“A sustentação de prisão para evitar a reiteração criminosa, por não terem as autoridades competentes proibido a Construtora Norberto Odebrecht de contratar com a Administração Pública, principalmente no que concerne o último pacote de concessões - que no momento é apenas um conjunto anunciado de intenções - é uma afronta aos princípios mais básicos do Estado de Direito”, diz nota da Odebrecht.

Para a imprensa, a construtora negou a participação em cartel para fraudar contratos da Petrobras e disse que “nunca colocou qualquer tipo de obstáculo às investigações”. A Operação Lava Jato, iniciada em março de 2014, desarticulou um esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras para pagamento de propina a agentes públicos e privados. No decorrer das investigações, também foram identificadas práticas ilícitas em contratos de publicidades da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde.