Homem é esfaqueado na Praça Ana Lúcia Magalhaes e moradores se queixam de insegurança na localidade

Um homem foi esfaqueado após ser vítima de tentativa de assalto na tarde desta terça-feira (9), na Praça Ana Lúcia Magalhães, entre os bairros da Pituba e do Itaigara, em Salvador. Os suspeitos conseguiram fugir do local antes da chegada da polícia e deixaram a faca utilizada no crime e duas bicicletas - uma delas fazia parte da frota de bicicletas disponíveis para aluguel. A vítima recebeu atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não há detalhes sobre o estado de saúde, que não pode ser revelado devido a Lei Geral de Proteção de Dados.

A Polícia Civil está investigando o caso e informou que o material encontrado vai passar por perícia e diligências são realizadas para identificar e prender os autores.O Repórter Metropole esteve na praça na manhã desta quarta-feira (10) e conversou com um morador que acompanhou o momento da fuga dos suspeitos. Ele se queixou da falta de segurança no local.

“Eu, no momento em que cheguei na praça, vi o povo gritando e o cara correndo. Ele deu três facadas no cidadão, que perdeu muito sangue. O Samu demorou muito. A praça é uma das melhores, de manhã tem muita gente, mas não vem nem a polícia, nem a Guarda Civil, a segurança aqui é zero”, disse Hipócritas para a Metropole.

Vítima de assalto este ano, Ivan, que também mora na região, teve uma corrente levada por assaltantes. Segundo ele, esse tipo de crime na localidade se tornou comum.

“Ando diariamente aqui e sempre acontece essas coisas. Normalmente eles abordam pessoas com mais idade, derrubam, levam celulares, tem acontecido com frequência”, contou.

Após a ocorrência desta terça-feira, foram divulgadas também imagens da câmara de segurança de um prédio em frente à praça, que mostram uma mulher saindo do condomínio e sendo abordada por dois homens que levam sua bolsa. A vítima resiste, tenta voltar para o prédio, mas chega a ser arrastada pelos assaltantes, que levam seus pertences. O caso aconteceu no último dia 15 de março.

O Metro1 buscou a Polícia Civil para levantar o número de ocorrências registradas na região no último mês, mas não obteve retorno.