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Senadora sobre eleição para prefeito: "A campanha hoje é cara"

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Senadora sobre eleição para prefeito: "A campanha hoje é cara"

Para a senadora, a aliança com o governo do estado, para um candidatura de prefeita, é fundamental, do contrário, torna a campanha um pouco mais difícil, inclusive no interior do estado. [Leia mais...]

Senadora sobre eleição para prefeito: "A campanha hoje é cara"

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Milene Rios e Camila Tíssia no dia 04 de abril de 2016 às 08:36

A corrida para a eleição municipal ainda é morna, em Salvador. Os nomes para encabeçar as principais chapas, apesar de especulados, ainda são uma incógnita. A senadora Lídice da Mata (PSB), que já administrou a capital baiana, entre 1992 e 1996, pode se lançar mais uma vez como candidata a prefeita, este ano, mas, em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (4), não deixou clara sua participação e disse que fazer campanha, hoje, é muita caro. 

“ A crise nacional tem me levado muito a atenção.  Eu sou líder de um bloco com 10 senadores, isso me absorve porque são de posicionamentos diferentes. O PPS mudou a configuração, o PC do B também. Vem me tomando muito tempo. Salvador está no meu coração, como esta no seu [Mário Kertész] e todos os soteropolitanos, ainda mais quem teve a possibilidade de administra-la. Eu dependo de muitas coisas para uma campanha em Salvador. O meu partido terá possibilidade, as alianças... mas tenha certeza que sendo ou não estarei participando”, declarou a senadora

Para Lídice, a aliança com o governo do estado, para um candidatura de prefeita, é fundamental, do contrário, torna a campanha um pouco mais difícil, inclusive no interior do estado. “É uma possibilidade. Eu defendo que o governo tenha algumas candidaturas, porém no limite. Essa é uma tradição que vem de muito tempo atrás. Cabe no nosso campo candidaturas, da base, que puxem o eleitorado para direita, com atual prefeito e unir uma base mais sólida em torno de uma candidatura de centro esquerda. Pode ser uma novidade politica que o governador tenha capacidade de produzir, mas sem ajuda do governo fica difícil”.

“A campanha hoje é cara e todo esse trabalho tem preço. Uma campanha que tava fazendo pra mim ou pra qualquer pessoa no interior, fazia sem ganhar nada, virou um trabalho privado e pago no valor altíssimo. Boca de urna deveria ter proibição expressa. Única possibilidade de diminuir custo de campanha", disse.