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Ex-senador Gim Argello é preso na 28ª fase da Operação Lava Jato

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Ex-senador Gim Argello é preso na 28ª fase da Operação Lava Jato

A ação foi batizada de "Vitória de Pirro" e cumpre 22 mandados judiciais. A Polícia Federal (PF) cumpre a 28ª fase da Operação Lava Jato desde a madrugada desta terça-feira (12) em São Paulo, Rio de Janeiro, Taguatinga (DF) e Brasília. [Leia mais...]

Ex-senador Gim Argello é preso na 28ª fase da Operação Lava Jato

Foto: Reprodução / Carlossam / Brasil Notícia

Por: Milene Rios no dia 12 de abril de 2016 às 08:58

A Polícia Federal (PF) cumpre a 28ª fase da Operação Lava Jato desde a madrugada desta terça-feira (12) em São Paulo, Rio de Janeiro, Taguatinga (DF) e Brasília. A ação foi batizada de "Vitória de Pirro" e cumpre 22 mandados judiciais. Um deles, de prisão preventiva, segundo o Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR), é contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF). Ele foi preso em Brasília, sob suspeita de ter recebido propina em troca de sua atuação política em comissões parlamentares de inquérito que investigavam a Petrobras.

O filho de Gim, Jorge Argello Júnior, também foi alvo de um mandado de condução coercitiva. Um dos mandados de busca e apreensão mira a sede empreiteira OAS, em São Paulo. O nome de Gim Argello apareceu na delação do senador Delcídio do Amaral. Segundo Delcídio, Gim e outros parlamentares cobravam dinheiro de empreiteiros investigados na Lava Jato para que eles não fosses chamados para depor na CPI .

Os demais mandados de condução coercitiva são contra: Roberto Zardi Ferreira Jorge, Gustavo Nunes da Silva Rocha, Dilson de Cerqueira Paiva Filho e Marcos Paulo Ramalho. Os crimes investigados nesta etapa são concussão, corrupção ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro. 

No Rio de Janeiro a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão no escritório da Invepar, concessionária responsável pela gestão do aeroporto internacional de Guarulhos e do metrô da cidade do Rio. A OAS tem uma participação de 24,4% na Invepar.

Sobre o nome da operação, a PF informou que "remete a expressão histórica que representa  uma vitória obtida mediante alto custo, popularmente adotada para vitórias consideradas inúteis.