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Brasil tem menor número de nascimentos desde 1976 e população deve começar a encolher em menos de 10 anos, aponta IBGE

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Brasil tem menor número de nascimentos desde 1976 e população deve começar a encolher em menos de 10 anos, aponta IBGE

Segundo as projeções IBGE, a população brasileira deve começar a encolher em 2042, quando chega à casa dos 220 milhões de habitantes

Brasil tem menor número de nascimentos desde 1976 e população deve começar a encolher em menos de 10 anos, aponta IBGE

Foto: Agência Brasil/Marcello Casal

Por: Metro1 no dia 16 de maio de 2025 às 17:43

Com cerca de 2,5 milhões de nascimentos, o Brasil chegou em 2023 ao menor número de registros desde 1976. O dado foi revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16). O total representa uma queda de 0,8% em relação a 2022, marcando o quinto ano consecutivo de queda no número de nascimentos.

Em 1976, foram registrados cerca de 2,4 milhões de nascimento, número já superado no ano seguinte, quando 2,5 milhões, mas o IBGE alerta que em 1976 o número pode ter sido maior, por conta da subnotificação da época. 

Segundo as projeções IBGE, a população brasileira deve começar a encolher em 2042. A expectativa é que o país saia de 203 milhões de habitantes para 220 milhões em 2041 e, a partir do ano seguinte, comece a diminuir a população até chegar a 199,2 milhões em 2070.

Perfil das mães
Enquanto o país registra queda nos nascimentos, o Centro-Oeste foi a única região com aumento: 1,1% em 2023. Da mesma forma, foi a única região do país que registrou aumento nos casamentos.
Entre os estados, nove apresentaram crescimento. Os maiores aumentos foram Tocantins, com 3,4%, Goiás (2,8%) e Roraima (1,9%).

Além da queda nos nascimentos, o IBGE mostrou também que em 2023 39% das mães tinham mais de 30 anos ao dar à luz; índice superior ao de 20 anos atrás, quando 23,9% das mães tinham esse perfil. Já o número de mães adolescentes caiu de 20,9% para 11,8% no mesmo período. 

No Norte, porém, a taxa de maternidade precoce ainda é alta, com destaque para Acre (21,4%) e Amazonas (20,5%). O Distrito Federal lidera na proporção de mães com 30 anos ou mais (49,4%).