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Cão é diagnosticado com raiva em Salvador após 20 anos sem registros
Em situações de risco, quem for mordido, arranhado ou tiver contato com a saliva de um animal suspeito precisa buscar atendimento médico imediatamente

Foto: Bruno Concha/Secom
A Prefeitura de Salvador emitiu um alerta epidemiológico depois que um filhote de cachorro foi diagnosticado com raiva. Há 20 anos não havia registros da doença em cães e gatos na cidade. O animal, encontrado na rua no bairro de Sussuarana e adotado em seguida, morreu no dia 20 de novembro. O resultado do exame saiu oito dias depois.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o filhote tinha menos de três meses e provavelmente teve contato com animais silvestres antes de ser resgatado. A prefeitura acionou equipes de saúde e iniciou medidas como vacinação nas áreas onde o cachorro circulou, busca de pessoas e animais que possam ter tido contato com ele e visitas de veterinários e agentes de endemias.
As investigações epidemiológicas continuam em andamento, seguindo protocolos do estado e do Ministério da Saúde. Para prevenir a raiva, a orientação principal é manter cães e gatos vacinados a partir dos três meses. Além disso, a população deve evitar contato com animais silvestres, acionar o Centro de Controle de Zoonoses ao encontrar esses animais em residências e manter a profilaxia atualizada caso trabalhe diretamente com animais.
Em situações de risco, quem for mordido, arranhado ou tiver contato com a saliva de um animal suspeito precisa buscar atendimento médico imediatamente. Morcegos caídos ou com comportamento estranho não devem ser tocados, e animais domésticos com mudança de comportamento devem ser avaliados por um veterinário, com notificação à vigilância.
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