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Simulado de atentado terrorista nas Olimpíadas é realizado na Fonte Nova

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Simulado de atentado terrorista nas Olimpíadas é realizado na Fonte Nova

Uma explosão que deixou vítimas, nas arquibancadas do estádio, e projetou pessoas para o gramado. Esse foi o cenário promovido pelo II Congresso Internacional de Desastres em Massa. [Leia mais...]

Simulado de atentado terrorista nas Olimpíadas é realizado na Fonte Nova

Foto: Carla Ornelas/GOVBA

Por: Camila Tíssia no dia 13 de junho de 2016 às 12:09

Com o objetivo de preparar instituições para atuar durante os jogos das Olimpíadas sediados em Salvador, neste ano, um simulado de atentado terrorista foi realizado na Arena Fonte Nova, nesse domingo (12), com cerca de 1.500 pessoas. Uma explosão que deixou vítimas, nas arquibancadas do estádio, e projetou pessoas para o gramado. Esse foi o cenário promovido pelo II Congresso Internacional de Desastres em Massa. 

O treinamento foi o mais próximo possível da realidade, incluindo a participação de voluntários que representavam o público e as vítimas. O simulado contou ainda com 25 forças nacionais e internacionais, a Interpol, Marinha, o Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Técnica, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre outras. 

De acordo com o coronel Antônio Júlio Nascimento, coordenador do Centro de Gestão Estratégica do Corpo de Bombeiros da Bahia, o estado está preparado para qualquer incidente. “O terrorismo é a nossa maior preocupação, mas existem vários fatores que podem acontecer. Um simples tumulto pode provocar uma grande correria. Este evento serve para fazer o treinamento das forças como um todo”. 

Segundo Nascimento, a simulação é complexa e difícil para todas as corporações. No treinamento também foi montado um cenário de intoxicação alimentar, perseguição tática ao portador de uma mala que seria colocada na arquibancada, e pesquisa de artefato não identificado. O coronel diz ainda que, no caso de uma bomba, quem primeiro entra em ação é a Marinha, com roupa específica. 

O coordenador geral do evento, Jeidson Marques, da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), explica que o foco é preparar as forças de segurança para uma resposta rápida e efetiva no caso de um atentado. “Mas um susto pode gerar ação, como o abandono de uma mochila que pode ser suspeita de conter explosivo e causar um tumulto no estádio. As forças devem estar preparadas para conduzir isso sem que se transforme em uma tragédia”.