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Shopping da Gente abre portas ainda sem estrutura adequada; veja fotos
Com obras atrasadas, denunciadas diversas vezes pelo Grupo Metrópole, o Shopping da Gente voltou a ser alvo de críticas por parte dos lojistas. [Leia mais...]

Foto: Leitor Metro1
Com obras atrasadas, denunciadas diversas vezes pelo Grupo Metrópole, o Shopping da Gente voltou a ser alvo de críticas por parte dos lojistas. O empreendimento que abriu as portas de forma experimental, nesta sexta-feira (15), mais uma vez decepcionou.
“Esperamos mais de 2 anos a entrega desse shopping devido ao atraso das obras. Em maio recebemos o comunicado desta abertura. É impossível você abrir uma empresa, fazer obra, conseguir fornecedor, funcionários, legalizar tudo dentro de dois meses. Não começamos a preparação antes porque foram tantas promessas não cumpridas, nos últimos 24 meses, que ninguém acreditava mais em nada que ele dizia", afirmou o proprietário de um dos boxes, Nathan Loureiro.
Os lojistas alegam que o shopping não tem estrutura adequada, conta com pouquíssimas lojas prontas, além de não ter os serviços apropriados para um shopping center. A lojista Fátima Santana reclama dos valores abusivos que os proprietários do empreedimento estão cobrando de aluguel e condomínio. Ela afirma que esta foi a forma do empresário lucrar em cima de algo que não está pronto.
"Eles querem que a gente pague, além do que já pagamos na compra do ponto, cerca de R$ 390,00 de aluguel por metro quadrado mais R$ 95,00 de condomínio por metro quadrado. Nenhum shopping de Salvador, dos mais estruturados que aqui tem, cobra isso. Um box de cerca de 6m2 vai custar quase R$ 3 mil por mês ao nosso bolso. Ele abriu o estabelecimento sem nenhuma condição apenas para poder iniciar essa cobrança e lesar, ainda mais, nós lojistas", ressaltou.
Os lojistas ainda pedem um desconto de 70% em cima do aluguel no primeiro ano, ao empresário Carlos Pinon, independente da data de abertura, alegando que o estabelecimento é novo e não terá condições de manter nenhuma loja com os valores estipulados atualmente. Os lojistas sugerem ainda isenção do aluguel por pelo menos dois meses, para permitir que as lojas possam abrir sem prejuízos e ganhar público, o que também não foi aceito.
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