Moris critica "excesso de regulação" para taxistas: "Um grande problema"

Em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, nesta quarta-feira (27), o conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA), Gustavo Moris, disse que o serviço ofertado pelo táxi “tem que obedecer uma série de requisitos”. Para o conselheiro da OAB, o táxi perde para o Uber neste sentido. “Como usuário sou fã do serviço oferecido pelos motoristas do Uber e também gosto do táxi. Já no táxi, tenho aquele que me atende há muito tempo. Quando preciso de um serviço, ligo pra um que já me atende há muitos anos. Gosto dos dois. Acho que eles têm os seus lugares, mas, o motorista do táxi, perde no excesso de regulação que ele está sujeito. Tem que obedecer uma série de requisitos pra poder prestar esses serviços. A tarifa é fixa, tem que rodar no mínimo x horas, tem que fazer vistorias constantes; ele não tem a possibilidade de pegar um passageiro com mais agilidade como no aplicativo. Me parece que no excesso de regulação que se tem sobre sua atividade, é um grande problema. Não tem jeito”, disse Moris.

Questionado sobre o modo de fiscalização dos motoristas do Uber através do próprio aplicativo, Moris exalta a agilidade da avalição. “Assim que o passageiro sai do veículo, avalia o motorista, e [o motorista] é avaliado. Esse serviço de aplicativo privado tá sujeito à tarifa dinâmica, e quando o motorista é chamado de madrugada, ele sabe, por exemplo, se o passageiro vomitou no carro, sabe o histórico. É um controle eficiente. Se o motorista não alcança determinada nota frequentemente, ele é banido do aplicativo. Me parece que a forma de fiscalização do aplicativo é muito eficiente”, disse.