Cidade
Berço do petróleo no Brasil, Boa Vista do Lobato caminha para se tornar bairro oficial de Salvador

“O Regresso”, de Michael Punke. Em 1823, os caçadores da Companhia de Peles Montanhas Rochosas desbravavam as terras inexploradas dos Estados Unidos, enfrentando diariamente o clima implacável, feras selvagens e a ameaça constante de confronto com os índios. Em uma das missões da companhia, Hugh Glass, um dos mais experientes caçadores do grupo, fica frente a frente com um urso, é atacado e termina gravemente ferido, sem chances de sobreviver. [Leia mais...]
Foto: Ilustrativa
“O Regresso”, de Michael Punke. Em 1823, os caçadores da Companhia de Peles Montanhas Rochosas desbravavam as terras inexploradas dos Estados Unidos, enfrentando diariamente o clima implacável, feras selvagens e a ameaça constante de confronto com os índios. Em uma das missões da companhia, Hugh Glass, um dos mais experientes caçadores do grupo, fica frente a frente com um urso, é atacado e termina gravemente ferido, sem chances de sobreviver. Os homens que deveriam esperar sua morte e lhe oferecer um funeral apropriado o abandonamEntre delírios, Glass os observa fugindo e é tomado por um único desejo: vingança. Uma determinação cega que o torna capaz de atravessar quase cinco mil quilômetros de terras intocadas e selvagens, fugindo de predadores, sobrevivendo à fome e à agonia dos ferimentos mais terríveis, a fim de concluir seu objetivo. Inspirado em fatos reais e escrito em uma prosa arrebatadora, “O Regresso” é uma notável história de obsessão, um romance sobre um homem cuja vida foi ao mesmo tempo salva e condenada pela sede de vingança.
Agora vamos falar um pouquinho sobre “Trinta e Poucos”, de Antônio Prata. Ele conversou com Mário Kertész essa semana sobre o livro. Mais que qualquer escritor em atividade, Antonio Prata é cultor do gênero -consagrado por gigantes do porte de Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Nelson Rodrigues - que fincou raízes por aqui: a crônica. Pode ser um par de meias, uma semente de mexerica, uma noite maldormida, a compra de um par de óculos, a tentativa de fazer exercícios abdominais. Quanto mais trivial o ponto de partida, mais cheio de sabor é o texto, mais surpreendente é a capacidade de extrair sentido e lirismo da aparente banalidade. Trinta e poucos traz crônicas selecionadas pelo próprio autor a partir de sua coluna naFolha de S.Paulo. Um mosaico com os melhores textos do principal cronista do Brasil.
E por fim, “Extraordinário”, de R J Palacio. August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros. Um livro com texto leve, delicioso e emocionante.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.