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Sessão de "O Topo da Montanha" será exibida gratuitamente para 1.450 estudantes
A sessão das17h deste sábado (29) do espetáculo teatral “O Topo da Montanha”, com Lázaro Ramos e Taís Araújo receberá gratuitamente 1.450 estudantes da rede pública estadual atendidos por bases comunitárias de segurança e integrantes de movimentos sociais. “Eu espero que o teatro os encante”, disse o ator baiano, que interpreta Martin Luther King na peça. [Leia mais...]

Foto: Divulgação
A sessão das17h deste sábado (29) do espetáculo teatral “O Topo da Montanha”, com Lázaro Ramos e Taís Araújo receberá gratuitamente 1.450 estudantes da rede pública estadual, atendidos por bases comunitárias de segurança e integrantes de movimentos sociais. “Eu espero que o teatro os encante”, disse o ator baiano, que interpreta Martin Luther King na peça.
A ação faz parte das atividades do Novembro Negro na Bahia, mês emblemático no calendário da luta racial no Brasil, e tem como objetivo promover a identificação, além de inspirar, do público jovem baiano com a história do homem que foi transformado em mito, mas que era uma pessoa como todas as outras
A peça recria o último dia de vida do ativista e momentos que antecederam ao seu assassinato, através do diálogo entre Luther King e a camareira Camae, interpretada por Taís Araújo, em seu primeiro dia de trabalho.
Lázaro falou sobre o orgulho que sente por poder fazer essa apresentação, e sobre a sua própria identificação com o público.“Esses jovens sou eu. A primeira peça de teatro que assisti foi com ingresso gratuito fornecido para minha escola pública, o Colégio Anísio Teixeira. Era uma montagem de Canudos na Concha Acústica e isso transformou a minha vida, minha visão de mundo, meu interesse por teatro e eu acho que minha transformação começou naquele momento. Pensando nisso, eu espero que o teatro os encante”.
O secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, também se mostrou animado com a inspiração de Lázaro e Taís para os jovens.“Lázaro é um desses meninos que saiu daqui para galgar o estrelato, mas não se esqueceu desse compromisso, e tudo aquilo que ele vivenciou, ele levou consigo. E trazer ‘O Topo da Montanha’ para apresentar para essa meninada que já está conectada com o mundo e com a contemporaneidade das questões negras através de outras linguagens é ajudar a enriquecer ainda mais esse debate”, afirmou o secretário.
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