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Entre Páginas: Mandela, dislexia e Salvador
“Bom dia, Senhor Mandela”, de Zelda la Grange é a sugestão da semana. A secretária particular de Nelson Mandela faz um relato sobre a vida íntima do grande líder da África do Sul, relatando como era viver no apartheid e como o convívio com Mandela a fez abandonar todos os tipos de preconceito. Zelda era uma jovem que apoiava as leis da segregação racial, e conta neste livro como o homem mais importante do seu tempo mudou sua vida. [Leia mais...]

Foto: Ilustrativa
“Bom dia, Senhor Mandela”, de Zelda la Grange é a sugestão da semana. A secretária particular de Nelson Mandela faz um relato sobre a vida íntima do grande líder da África do Sul, relatando como era viver no apartheid e como o convívio com Mandela a fez abandonar todos os tipos de preconceito. Zelda era uma jovem que apoiava as leis da segregação racial, e conta neste livro como o homem mais importante do seu tempo mudou sua vida. Um livro sobre a amizade libertadora do medo. Na descrição do dia a dia dos últimos 20 anos da vida de Mandela, um perfil humano e carismático do líder da luta contra o apartheid.
Um livro escrito em dislexiquês, com explicações no bom e velho criancês. Essa é a proposta do livro “Dislexicando”, que foge das explicações de especialistas para discutir a dislexia do ponto de vista de uma menina. Valendo-se dos erros mais frequentes cometidos pelos disléxicos, a autora Marina Miyazaki Araujo parte de sua própria experiência para mostrar que, mais do que erros de grafia, os problemas do disléxico são a vitimização e os rótulos. As definições são muitas e é justamente com isso que Marina não se conforma. A autora explica de forma bem-humorada a dificuldade que teve para descobrir qual era o problema, depois admiti-lo e, mais tarde, ainda ter de prová-lo.
Nossa ouvinte Aldecy Carneiro mandou um e-mail respondendo à pergunta que fiz na edição passada do Entre Páginas. Ela disse que esse ano ela já leu sete livros, que ótimo! Segundo ela, seis foram por causa do trabalho de conclusão de curso de especialização que ela está fazendo. E o outro foi porque sua filha tinha q fazer uma redação sobre o livro na escola. Ela amou: é “O largo da Palma”, do baiano Adonias Filho, que ela baixou em pdf na App Store. São pequenos contos, que têm como ponto referencial este famoso espaço urbano de Salvador, o Largo da Palma. A igreja, o Mercado Modelo, o Jardim de Nazaré e outras referências espaciais são usadas para construir um mapa de uma cidade quase onírica.
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