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Após quase 4 anos de espera, Instituto do Cacau será revitalizado
Parece que agora a tão esperada revitalização do Instituto do Cacau vai sair do papel. De acordo com a Secretaria da Administração (Saeb), o edital de licitação que vai escolher a empresa responsável pela primeira etapa da obra foi publicado no dia 17 de janeiro [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
Parece que agora a tão esperada revitalização do Instituto do Cacau vai sair do papel. De acordo com a Secretaria da Administração (Saeb), o edital de licitação que vai escolher a empresa responsável pela primeira etapa da obra foi publicado no dia 17 de janeiro.
Mas, de acordo com o diretor de edificação da Superintendência de Patrimônio do Estado, Anísio Costa, no primeiro momento, a obra será feita apenas no andar que foi atingido pelo incêndio de 2013. “A empresa vai fazer a recuperação estrutural do último pavimento do Instituto do Cacau, que foi atingido pelo incêndio. É uma primeira etapa das obras de requalificação”, explicou ao Jornal da Metrópole.
Revitalização no último andar deve ser concluída em 10 meses, diz Saeb
Segundo o diretor de edificação da Superintendência de Patrimônio do Estado, Anísio Costa, a primeira etapa da obra deve ser concluída ainda em 2017. “A abertura das propostas está prevista para o dia 20 de fevereiro. A partir daí, têm-se os prazos legais de recursos, (se acontecer) e, após o prazo de conclusão do processo licitatório, o prazo de execução da obra é de 10 meses”, afirmou.
De acordo com a Saeb, o critério de seleção da empresa que vai atuar na revitalização será o menor preço. “Cabe à empresa vencedora a apresentação de plano estratégico para a remoção de todo o entulho”.
Segunda etapa ainda não tem prazo
Questionado sobre as outras áreas do edifício projetado em 1932 pelo arquiteto alemão Alexander Buddeus, o diretor afirmou que ainda não existe um prazo para a revitalização. “As outras etapas, os projetos ainda estão em elaboração, porque, como o prédio é tombado pelo IPAC, isso está sendo elaborado e submetido à apreciação do IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia) e do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) também”, completou.
Museu do cacau deve deixar o prédio
No primeiro andar do Instituto, que é de propriedade da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), funcionou, até junho desse ano, o Museu do Cacau.
Mas, de acordo com a Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia (Seagri), o museu deve deixar o local. Apesar de já existir o diálogo com a secretaria de Cultura, ainda não há a definição de um novo espaço para abrigar o museu.
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