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Caso Lucas: proibição da Anvisa faz médicos mudarem tratamento de bebê
Os médicos responsáveis pelo tratamento de Lucas, bebê que nasceu prematuro com uma abertura em um canal arterial, e está internado na UTI Neonatal do hospital Aliança, em Salvador, precisaram adequar as necessidades da criança a uma proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). [Leia mais...]
Foto: Divulgação/ Prefeitura de São Paulo
Os médicos responsáveis pelo tratamento de Lucas, bebê que nasceu prematuro com uma abertura em um canal arterial, e está internado na UTI Neonatal do hospital Aliança, em Salvador, precisaram adequar as necessidades da criança a uma proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para que a adequação seja feita, a equipe médica vai ter que substituir o Ibuprofeno em sua forma venosa, conduta que apesar de ser mais indicada para bebês é proibida no Brasil, por sua forma oral.
O medicamento Ibuprofeno venoso, não é registrado pela Anvisa. Acontece que esse anti-inflamatório é vendido abertamente e sem restrições para hospitais e até mesmo para a população em suas formas gotas e em cápsulas. "É isso que eu não entendo", disse o pai da criança, que trabalha no setor farmacêutico, inconformado.
Nesta segunda-feira (13), Lucas será submetido a um ecocardiograma, para saber se o tratamento iniciado no último sábado (11) resultou em alguma melhora no seu quadro. No tratamento, que inclui um ciclo de três doses de Ibuprofeno, apenas a primeira dose foi dada em sua forma venosa, uma vez que só uma ampola do medicamento foi conseguida. As outras duas doses deste ciclo foram dadas por meio de sonda.
O resultado do exame deve sair nesta terça-feira (14). Só a partir daí os médicos vão decidir se a criança vai ou não seguir com mais um ciclo de Ibuprofeno. Ao Metro1, o pai de Lucas, Adriano Lima, falou da urgência de medicar a criança com a dose oral. "A gente não tem tempo hábil para correr atrás da medicação venosa", contou
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