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E os pescoços? Secretário prometeu iniciar obras até o início do mês, mas até agora nada
Para manter um carro popular, você gasta, em média, cerca de R$ 2,4 mil anuais com revisão e seguro. Mas se você morar em Salvador, esse valor pode subir consideravelmente por causa dos prejuízos causados pelo asfalto de má qualidade e dos buracos por toda parte [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
Para manter um carro popular, você gasta, em média, cerca de R$ 2,4 mil anuais com revisão e seguro. Mas se você morar em Salvador, esse valor pode subir consideravelmente por causa dos prejuízos causados pelo asfalto de má qualidade e dos buracos por toda parte. E o problema de infraestrutura não se limita às vias mais afastadas. Nas principais avenidas de Salvador, o motorista tem de lidar com a ausência dos famosos pescoços — o que forma buracos nos bueiros —, além das tradicionais crateras e ondulações na pista.
Na última semana, a Metrópole percorreu bairros como Pituba, Itaigara, Boca do Rio e Costa Azul e encontrou diversos problemas. Além das ondulações no asfalto causadas pelo peso dos ônibus, a reclamação mais recorrente foi a falta do pescoço. A estrutura serve para evitar buracos nas tampas de bueiro, mas tem sido artigo de luxo na capital. Em março, o secretário de Infraestrutura de Salvador, Almir Melo Jr, afirmou que o serviço começaria a ser feito nos 15 dias seguintes, mas, um mês depois, as obras ainda não começaram.
Prazo de 15 dias para início das obras ficou no papel
No dia 13 de março, o secretário de Infraestrutura, Almir Melo Jr, prometeu que as estruturas para os chamados pescoços já seriam produzidas nos dias seguintes.
“Já conversei com o superintendente da Sucop e ele está dando ordem de serviço para quatro empresas. As principais vias de tráfego já foram levantadas e agora a empresa vai começar a confeccionar as placas de concreto pré-moldadas”, disse na época. Só que, mais de um mês depois, as intervenções ainda não foram iniciadas.
Prefeitura já escolheu empresas. Agora vai?
Procurado novamente, o secretário afirmou que as três empresas que vão realizar o serviço já foram escolhidas e as obras começaram a ser executadas em oito vias da cidade: Av. Dorival Caymmi, Rua Silveira Martins, Av. Thomaz Gonzaga, Av. Bonocô, Av. Manoel Dias da Silva e Av. San Martin. “Sobre o prazo de conclusão, a gente vai fazer no decorrer desses próximos seis meses”, afirmou Melo Jr.
Perigo das “costelas”
Em um ponto de ônibus da Orla de Salvador, na Pituba, pedestres como o administrador Jorge Luís reclamam da insegurança causada pelos desníveis na pista. “Causam muitos acidentes, e na época de chuva ainda vai causar o acúmulo de água. Ainda dificulta o transporte para o pedestre também”, observou Jorge, que observava os pedestres arriscando tropeçar no meio da pista para chegarem ao ônibus.
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