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Quiosques da orla podem dar lugar a “espaços gourmet” como a Vila Caramuru
Salvador ganhou novos quiosques de praia em meados de 2015. Com projeto arquitetônico duvidoso, os equipamentos foram apresentados pela prefeitura como substitutos das antigas barracas, demolidas em 2010, ainda na gestão de João Henrique. Só que após dois anos e muitas reclamações sobre a funcionalidade, a prefeitura estuda mudar os quiosques [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
Salvador ganhou novos quiosques de praia em meados de 2015. Com projeto arquitetônico duvidoso, os equipamentos foram apresentados pela prefeitura como substitutos das antigas barracas, demolidas em 2010, ainda na gestão de João Henrique. Só que após dois anos e muitas reclamações sobre a funcionalidade, a prefeitura estuda mudar os quiosques.
De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco, a ideia é transformar os quiosques de Piatã e os que devem ser construídos no Jardim dos namorados em ‘áreas gastronômicas’, como a Vila Caramuru, no Rio Vermelho. “O que a Justiça Federal determinou naquele momento é que na praia os critérios de comercialização fossem aqueles kits móveis. Então, [os quiosques] perderam essa função. O Rio Vermelho se estabeleceu pois virou uma vila gastronômica, de eventos. É o que a gente pode replicar em outros pontos”, explicou.
O primeiro passo da mudança, segundo Tinoco, pode acontecer em Piatã. Caso seja aprovada, a modificação deve ficar pronta antes do verão.
“Com um intuito de poder criar um ambiente tipo Vila Caramuru, de maior integração, existe saldo no contrato, daquilo que foi estabelecido no contrato em Piatã, foram implantados já 8 [quiosques] e nós temos uma previsão de 10 [quiosques] naquele local. É claro que nós estamos estudando essa possibilidade de uma cobertura, como ocorreu na Vila Caramuru”, disse.
De acordo com o secretário, o contrato com as empresas responsáveis pelos quiosques deve passar por modificações e áreas como Dique do Tororó e a praia do Corsário, que não receberam a requalificação prevista, devem deixar de receber os equipamentos. “Não há uma previsão de linha de financiamento para realizar a revitalização. As gente pode já pensar em e estudar implantar outros equipamentos de menor e outro perfil, por exemplo”, completou Tinoco.
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