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Empresa rebate famílias de vítimas e diz que vai pagar funeral: "Prestando assistência necessária"

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Empresa rebate famílias de vítimas e diz que vai pagar funeral: "Prestando assistência necessária"

A CL Transporte Marítimo, empresa responsável pela lancha Cavalo Marinho I -- que virou e deixou ao menos 19 pessoas mortas na Baía de Todos os Santos na última semana -- afirmou que desde os primeiros momentos do acidente está prestando apoio a vítimas e familiares. [Leia mais...]

Empresa rebate famílias de vítimas e diz que vai pagar funeral: "Prestando assistência necessária"

Foto: Alberto Maraux/SSP

Por: Luiza Leão no dia 28 de agosto de 2017 às 14:29

A CL Transporte Marítimo, empresa responsável pela lancha Cavalo Marinho I -- que virou e deixou ao menos 19 pessoas mortas na Baía de Todos os Santos na última semana -- afirmou que desde os primeiros momentos do acidente está prestando apoio a vítimas e familiares. A afirmação contradiz a reclamação de alguns parentes de passageiros que morreram na tragédia em Mar Grande. Segundo relatos, custos com o funeral não foram pagos. A empresa, por outro lado, nega.

Em nota enviada ao Metro1 na tarde desta segunda-feira (28), a CL disse que um grupo multidisciplinar foi montado para atender essas pessoas, e que, portanto, "vem prestando assistência necessária". "A CL também assumiu o custo dos funerais das famílias e está buscando ressarcir aquelas que ainda não procuraram a empresa", diz trecho do comunicado.

A empresa de transporte marítimo acrescentou ainda que a lancha que naufragou estava em "plenas condições de navegabilidade".

Na manhã desta segunda-feira (28), o especialista em contratos de responsabilidade civil, Leandro Neves, disse, em entrevista à Metrópole, que a obrigatoriedade da indenização está no Código Civil. "É uma questão simples. O contrato feito entre os transportados e a empresa transportadora, é um contrato de consumo. Esse contrato diz, basicamente, que o transportador é obrigado a levar o tranportado até o seu destino com total segurança. Se ele não assim o fizer, incide sobre ele a responsabilidade civil. Tem o dever de indenizar", falou.

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