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O Comodoro do Yacht Clube da Bahia, Marcelo Sacramento, explicou a obra do novo estacionamento do equipamento, que vem gerando polêmica entre alguns dos associados de um dos clubes sociais mais antigos e tradicionais do estado. [Leia mais...]
Foto: Divulgação/ Yacht Clube da Bahia
O Comodoro do Yacht Clube da Bahia, Marcelo Sacramento, explicou a obra do novo estacionamento do equipamento, que vem gerando polêmica entre alguns dos associados de um dos clubes sociais mais antigos e tradicionais do estado. Em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (12), Sacramento defendeu as mudanças no clube e minimizou as críticas da oposição. Além disso, convidou os associados para participarem de uma reunião hoje às 19h30, na sede do clube, quando serão esclarecidas as dúvidas sobre a obra.
"É natural que tudo que se mexe, muda, evolua, demande preocupações. Isso é a prova que o Yacht está vivo, o Yacht é uma diamante que precisa ser polido, nós temos dado um polimento muito forte nesses dois anos. Conseguimos dois campeonatos mundiais de Vela, estamos com o apoio técnico da prefeitura e do governo da Bahia, a maior regata transoceânica do mundo. Conseguimos resolver o acesso da estradinha, no inicio teve polêmica, conseguimos resolver o problema da Vila Brandão. Conseguimos resolver o problema da angaragem, modernizamos o nosso estaleiro e conseguimos adquirir o último terreno da Ladeira da Barra", ressaltou.
"Nosso desafio é conseguir construir o estacionamento. Tivemos uma aprovação por unanimidade da comissão de obras e, por fim, o conselho deliberativo aprovou essa obra com 96%. É natural que o associado queira mais informações e tudo isso nós estamos prontos para esclarecer ao associado", completou.
Segundo Marcelo Sacramento, trata-se de um investimento "igual aos investimentos feitos em dois anos de gestão". "Teremos um investimento da ordem de R$ 16 milhões. A empresa que vai fazer a obra ainda não está contratada. Isso foi uma decisão de competência da diretoria, mas eu fiz questão de decidir isso junto com 23 pessoas. Fizemos uma reunião de acompanhamento e decidimos que a construtora mais adequada para fazer os serviços de estudos da obra era Construtora Civil. Ela tem o direto de apresentar os últimos preços. O Yacht não é um órgão público, mas temos o cuidado de fazer orçamentos. Não se faz nada no Yacht sem esmiuçar as coisas, sem pesquisar. Nem sempre se faz a obra mais barata, tem que se fazer a o melhor obra pelo melhor preço", explicou.
"A forma que nós encontramos de viabilizar a obra foi recolocar no mercado alguns títulos que estavam em carteira. Já recolocamos esses títulos no mercado, na verdade. Tem gente que mora em São Paulo e no Rio de Janeiro que é associado do Yacht. Para recompor a base social do clube, a segunda forma de arrecadar foi instituir o uso privativo de uma vaga por associado e ele, obviamente, tem que pagar antecipado. O primeiros 70 associados que se inscreveram terão prioridade. O Yacht Clube tem um limite de associados desde 1935, ele só pode ter 3600 sócios. Quando esse número baixa, é preocupante. o segredo para manter uma mensalidade retilínea é manter os sócios contribuindo", ressaltou.
Na oportunidade, o Comodoro afirmou ainda que o Yacht não está emitindo novos títulos e divulgou a programação do clube para o final de ano e para o Réveillon de 2018. "O clube não pode vender absolutamente nada. O clube não pode vender nada. Se em algum momento tiver que vender, tem que convocar um assembleia geral. As vagas que foram ampliadas é as que serão locadas. Quem quer ter uma vaga exclusiva, tem que pagar, vai depender do bolso de cada um. A gente tem conseguido trazer os sócios, fazer as feijoadas. Na nossa festa do dia dois de fevereiro terá Ivete Sangalo. Faremos também no dia 31, um baile infantil com Carlinhos Brown. Temos a pretensão de levar outros artistas para o Yacht", finalizou.
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