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Hygia rebate secretário e diz que aguarda substituição \"com tranquilidade\"

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Hygia rebate secretário e diz que aguarda substituição \"com tranquilidade\"

Ao que tudo indica, chegou ao fim a boa fase entre a Secretaria de Saúde do Estado e o Instituto Hygia, que administra a Maternidade Professor José Maria de Magalhães Netto. Na última quarta-feira (18), o secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas adiantou à Metrópole que a empresa seria substituída da gestão da maternidade. [Leia mais...]

Hygia rebate secretário e diz que aguarda substituição \"com tranquilidade\"

Foto: Reprodução/Instituto Hygia

Por: Gabriel Nascimento e Bárbara Silveira no dia 19 de outubro de 2017 às 11:10

Ao que tudo indica, chegou ao fim a boa fase entre a Secretaria de Saúde do Estado e o Instituto Hygia, que administra a Maternidade Professor José Maria de Magalhães Netto. Na última quarta-feira (18), o secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas adiantou à Metrópole que a empresa seria substituída da gestão da maternidade.

Mas nesta quinta-feira (19), a Hygia rebateu as afirmações do secretário e disse que \"aguarda com tranquilidade a abertura de novo certame licitatório\". \"O instituto Hygia assumiu a gestão da Maternidade Referência por meio de concorrência pública em caráter emergencial, obedecendo os princípios normativos que regem a Administração Pública quando da necessidade da mudança da gestão de saúde de uma unidade para outra Organização Social. E aguarda com tranquilidade a abertura de novo certame licitatório conforme edital já publicado em diário oficial, o que não foi surpresa para a OS Hygia, pois este é o tramite esperado para substituir um contrato emergencial. O que não se pode é definir previamente o resultado da licitação, sob pena de comprometimento da lisura do processo, uma vez que é aberta a todas as Organizações Sociais que atendam aos critérios elegíveis por lei\", disse em nota.

A empresa voltou a rebater o secretário sobre as denúncias de salários atrasados na unidade — queixa frequente na Metrópole. Na ocasião, Vilas-Boas disse que \"o fluxo financeiro da mantenedora não tem permitido acompanhar as necessidades da maternidade\" e que, por isso, o Estado tem adiantado pagamentos. A Hygia, por sua vez, afirmou em nota que \"quem deve assegurar a sustentabilidade do custeio da operação do contrato de gestão é o contratante\". \"Com base em seu orçamento se planeja para contratar e realizar as transferências de repasses conforme cronograma de desembolso previsto em edital de natureza pública\", diz o texto.

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