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Passageiro fica preso entre trem e plataforma ao tentar atravessar trilhos de metrô em Salvador

O escritor e rabino Nilton Bonder foi entrevistado por Mário Kertész nesta quarta-feira (01), na Radio Metrópole, e comentou sobre a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir que professores de ensino religioso em escolas públicas promovam suas crenças em sala de aula. De acordo com Bonder, as escolas públicas "não tem compromissos com crenças". [leia mais...]
Foto: Divulgação
O escritor e rabino Nilton Bonder foi entrevistado por Mário Kertész nesta quarta-feira (01), na Radio Metrópole, e comentou sobre a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir que professores de ensino religioso em escolas públicas promovam suas crenças em sala de aula. De acordo com Bonder, as escolas públicas ʹnão devem ter compromissos com crençasʹ.
"O ensino religioso é uma coisa que pode ser importante para educação das pessoas porque ali tem não só conhecimento de história, mas tem também muitas coisas de costume. O grande problema do Brasil é como se implementa isso com qualidade. A escola não há um compromisso com crenças, então a escola tem que ser blindada e protegida para que tudo que aconteça na escola esteja dentro do marco educacional e não por qualquer tipo de convencimento, crença, ideias particulares, como ideologias e formas religiosas", defendeu.
Ele ainda afirmou que antes da decisão ser implementada, era necessário um maior debate com a população e defendeu que a promoção de crenças deve ser permitida apenas em escolas privadas. "Não acho correto que haja qualquer forma de proselitismo dentro das escolas públicas. Nas escolas particulares, as pessoas têm opção. Essas escolas feitas pela família que querem que a pessoas têm acesso a religião específica é válida. A escola pública tem que ser democrática", disse.
Na oportunidade, ele ainda comentou sobre o rito judaico realizado na proxima quinta-feira (2), Dia dos Finados. De acordo com o rabino, para os judaicos é fundamental cultuar a lembrança dos antepassados. "Uma maneira do ser humano de se contrapor a essa noçao da morte como fim absoluto, do esqueciemnto, então trazer aquilo que são nossos antepassados à memória...trazer também no ritual, e também na própria realização de poder cultuar lembarnaçs especificas que a família tem, é uma maneira muito importante de se dar conta que não somos uma ilha, que temos uma historia, um passado, esse valro ancestarl é muito importante", afirmou.
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