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Arquiteto que projetou e mantém casa de Caetano define experiência como ʹfantásticaʹ

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Arquiteto que projetou e mantém casa de Caetano define experiência como ʹfantásticaʹ

O arquiteto Sidney Quintela, da SQ+ Arquitetos Associados – com sede na cidade de Salvador, na Bahia e filiais em São Paulo e Lisboa – relembrou, em entrevista à Rádio Metrópole hoje, o convite de Caetano Veloso em seu início de carreira. [Leia mais...]

Arquiteto que projetou e mantém casa de Caetano define experiência como ʹfantásticaʹ

Foto: Tayane Rodrigues/Metropress

Por: Clara Rellstab no dia 14 de março de 2018 às 19:07

O arquiteto Sidney Quintela, da SQ+ Arquitetos Associados – com sede na cidade de Salvador, na Bahia e filiais em São Paulo e Lisboa – relembrou, em entrevista à Rádio Metrópole hoje, o convite de Caetano Veloso em seu início de carreira.

"Eu estava recém-formado, recém montando o primeiro escritório quando fiz o projeto da casa de Caetano – a qual faço manutenção até hoje", contou, sobre a casa do cantor localizada no bairro do Rio Vermelho.

À época com apenas 23, Quintela disse que o convite para a "experiência fantástica" foi feito por Paula Lavigne: "As pessoas se perguntavam como é que e porque eles me escolheram, podendo escolher qualquer um".

"Foi definitamente um dos marcos da minha carreira, mas mais do ponto de vista da construção institucional da minha imagem", explicou.

Obras da Barra – O arquiteto comentou sobre a questão da falta de arborização na obra a qual assinou o projeto base e o executivo. Segundo Quintela, a região sofre agressividade das intempéries – sobretudo o vento e a salinidade –, o que dificulta a sobrevivência de algumas espécies.

"Houve diversas tentativas de se arborizar a Barra, mas é muito difícil. Todas as tentativas que foram feitas – abricó de praia, aroeira – todas elas morreram. A única coisa que aguenta é coqueiro, que nao dá sombra", resumiu.

Rio Vermelho – Também no comando da reforma no bairro boêmio, Sidney minimizou a polêmica sobre a remoção das pedras portuguesas no local.

"Na época reclamaram muito, de que as pedras eram históricas da Bahia... Característicos eram os ladrilhos hidráulicos, que foram substituídos pelas pedras portuguesas nos anos 30, 40", explicou.

De acordo com ele, o motivo para a substituição do calçamento tradicional, foi a necessidade de estabelecer, no local, a acessibilidade universal.