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Retirada de ônibus no trajeto do metrô pode gerar demissão de mais de mil rodoviários, diz sindicato

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Retirada de ônibus no trajeto do metrô pode gerar demissão de mais de mil rodoviários, diz sindicato

Segundo levantamento, mais de 3 mil profissionais perderam o emprego após a licitação do novo sistema de transporte da capital e a chegada do metrô

Retirada de ônibus no trajeto do metrô pode gerar demissão de mais de mil rodoviários, diz sindicato

Foto: Daniel Brito / Metropress

Por: Daniel Brito no dia 23 de novembro de 2018 às 15:20

O Sindicato dos Rodoviários da Bahia disse hoje (23) que a retirada de 100 linhas de ônibus de Salvador que fazem o mesmo trajeto do metrô poderia resultar na demissão de mais de mil profissionais. A cobrança foi feita pelo secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, na última quarta-feira (21), durante entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.

De acordo com levantamento feito pela entidade que representa a categoria, mais de 3 mil profissionais perderam o emprego após a licitação do novo sistema de transporte da capital e a chegada do metrô. “No mínimo deveria se considerar uma realocação desses pais e mães de família”, disse o presidente em exercício do sindicato, Fábio Primo, através de nota.

Para a entidade, o sistema, após a licitação realizada em 2015, aprofundou a crise no transporte de Salvador, não beneficiou os trabalhadores nem os usuários, e enfrenta críticas pesadas entre empresários. “Essa licitação foi mal feita, um ponto fora da curva, como o Sindicato vem denunciando desde antes da sua implantação”, acrescentou o diretor de imprensa, Daniel Mota.

Apesar do pedido feito pelo governo do Estado, a Prefeitura, por sua vez, negou, por hora, a possibilidade de retirar as linhas de circulação, segundo afirmou o secretário municipal de mobilidade, Fábio Motta. "Nossa preocupação é em não retirar serviços da população. Não vamos penalizar o usuário do sistema, aquelas pessoas mais pobres que dependem dos ônibus. Como ficam essas pessoas? Não é possível cortar como o governo do Estado quer", disse na ocasião.