Cidade
Não existe a possibilidade de Covas deixar a prefeitura, diz presidente da Câmara reeleito
Caso Tuma precise assumir o cargo de prefeito depois de abril, nem que seja por apenas um dia, ele não poderá concorrer ao cargo de vereador nas eleições de outubro
Foto: Divulgação
Como o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), trata de um câncer na região do estômago, pululam as especulações sobre presidente da Câmara de São Paulo, o vereador tucano Eduardo Tuma, assumir com mais frequência o cargo no Executivo em possíveis ausências ou mesmo uma renúncia para o prefeito fazer tratamento.
Caso Tuma precise assumir o cargo de prefeito depois de abril, nem que seja por apenas um dia, ele não poderá concorrer ao cargo de vereador nas eleições de outubro.
O motivo está na Constituição. O artigo 14 determina que presidente, governadores e prefeitos podem disputar uma vez a reeleição e, para concorrer a outro cargo, precisam renunciar até seis meses antes do pleito.
No entanto, Tuma é taxativo ao dizer que não há estratégia traçada para esse cenário. Acredita piamente na cura do prefeito.
“A Câmara tem sua responsabilidade e vai cumpri-la sempre que instada. Mas não trabalhamos com essa hipótese, até pelos resultados apontados. Se o Bruno, nesse período mais agressivo [de tratamento], tivesse apontado para possibilidade de maior licença, poderíamos discutir. Mas pelo contrário, ele está firme e forte”, disse ao jornal Folha de S. Paulo.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.