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Não vai pegar nunca? Vivo insiste em péssimo serviço em Salvador
Na semana passada, a Rádio Metrópole conversou com clientes da Vivo que têm problemas em identificar chamadas — um serviço básico, mas que não é prestado adequadamente em Salvador. Mercês Maia, gerente de RH, sofre diariamente, já que fica impossibilitada de retornar as ligações perdidas [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
Na semana passada, a Rádio Metrópole conversou com clientes da Vivo que têm problemas em identificar chamadas — um serviço básico, mas que não é prestado adequadamente em Salvador. Mercês Maia, gerente de RH, sofre diariamente, já que fica impossibilitada de retornar as ligações perdidas no celular, pois elas aparecem como número “desconhecido”: “Na maioria das vezes, atendo ligações de pessoas que estão cadastradas na minha agenda e aparecem como desconhecidos. Isso acontece diariamente. Já liguei, já reclamei, e eles disseram que era o problema de uma antena, mas até hoje nada.”
O produtor cultural João Clemente também não conseguiu usar o telefone ao ir para a região de Pernambués e do Cabula a trabalho. “Ele não identifica as chamadas, e a minha internet, que é 4G e deveria ser um padrão de excelência, não funciona. E eu não entendo por que isso acontece em Pernambués. Eu precisava entrar em contato com o estado do Tocantins para falar com o pessoal sobre trabalho e não consegui ligar também. A ligação não completa e o sinal some”, contou.
Outro fator que não muda é a colocação da empresa no ranking do site de queixas do consumidor “Reclame Aqui”: a Vivo continua liderando no critério “mais reclamadas nos últimos 30 dias”. Foram 6.312 queixas e, no geral, ela se classifica como uma empresa “não recomendada”, de acordo com usuários do site.
Problema de quatro meses atrás continua
A Metrópole vai continuar ao lado dos ouvintes atrás de respostas para o mau atendimento da Vivo na Bahia. Em setembro deste ano, conversamos com a estudante Beatriz Torres sobre a relação com a empresa. Ela nos relatou que, em uma viagem a São Paulo, passou cinco dias sem internet. “As mensagens diziam que o meu 4G havia terminado e que teria de adquirir outro plano pagando um outro valor. Fiquei cinco dias em São Paulo sem internet nenhuma no celular”, disse.
Quatro meses depois, o problema continua: “Desde a minha viagem para São Paulo, em julho, cansei de tentar resolver o problema mudando o pacote da velocidade da internet. Resolvi aceitar que quase todas as empresas de celular são assim. Mas continuo recebendo insistentemente mensagens de que gastei todo meu pacote de internet, sendo que eu passo quase o dia todo no wi-fi”, lamenta.
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