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Com o tema 'Tolerância zero', Mudança do Garcia deve atrair mais de 100 mil pessoas

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Com o tema 'Tolerância zero', Mudança do Garcia deve atrair mais de 100 mil pessoas

"A expectativa é de um desfile tranquilo. Várias atrações e muita gente, sem violência, sem tumulto", disse presidente do bloco, Rodney Martins

Com o tema 'Tolerância zero', Mudança do Garcia deve atrair mais de 100 mil pessoas

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: João Brandão/ Juliana Almirante no dia 24 de fevereiro de 2020 às 10:34

O presidente do bloco Mudança do Garcia, Rodney Martins, disse hoje (24), em entrevista ao Metro1, que o desfile deste ano deve superar o do ano passado, que registrou mais de 100 mil pessoas nas ruas.

"A expectativa é de um desfile tranquilo. Várias atrações e muita gente, sem violência, sem tumulto. Com muito protesto e muita irreverência. As novidades desse ano são mais trios, mais artistas, e a charanga tem o tema 'Tolerância zero', no sentido de ser contra a homofobia, o preconceito, e abaixo a intolerância no contexto geral", explica.

Rodney opinou que o tema seria pertinente, porque ele mesmo percebeu um aumento no número de crimes, principalmente contra a mulher, no carnaval deste ano.

"Tenho acompanhado a rua, feminicídios, estupros, assédio, constrangimento a mulheres. A gente vai bater nesse tema aqui durante o desfile", declarou. Apesar da fala do presidente do bloco, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que houve redução em crimes como lesões corporais.

Ainda assim, Rodney acredita que o aumento da violência teria ocorrido por conta da recomendação inicial da Polícia Militar baiana de observar mais e gerar menos atritos com foliões.

"Acho que sim. Porque a Polícia Militar tem experiência no carnaval, que é o maior carnaval do mundo. Ela é respeitada no mundo inteiro por isso. As pessoas vem de outros países para saber como a polícia controla milhões de pessoas em um carnaval e ter um nível de violência pequeno em relação a quantidade de gente. E aí, de repente, a polícia no sentido geral tem que proceder de outra maneira, aí fica difícil de entender. Aí tem um impacto natural", avaliou.