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Em reunião, Bolsonaro falou em armar população contra governadores
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, comentou o episódio em que a ex-mulher e a filha do deputado federal Luiz Lima foram detidas no Rio de Janeiro por descumprirem as regras de isolamento social

Foto: Marcos Corrêa/PR
Na reunião ministerial de 22 de abril, em que Sergio Moro afirma ter sido ameaçado de demissão caso não entregasse a Bolsonaro o controle da Polícia Federal no Rio de Janeiro, foi debatido entre os presentes o aperto das regras de isolamento social, de acordo com a revista Época.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, comentou o episódio em que a ex-mulher e a filha do deputado federal Luiz Lima foram detidas no Rio de Janeiro por descumprirem as regras de isolamento social.
“Isso é absurdo. Eu tenho uma filha de 14 anos. Vou pegar minhas 15 armas. Se prendessem ela e botassem no camburão, ou eu matava ou eu morria”, disse Guimarães.
Foi nesse contexto que Bolsonaro afirmou que “é muito fácil uma ditadura no Brasil”, alegando que para evitar o autoritarismo de prefeitos e governadores seria preciso armar a população. Em seguida, ele ofende os governadores João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ).
“Esse bosta do governador de SP e esse estrume do governador do RJ se aproveitaram do vírus", disse Bolsonaro.
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