Fotojornalista das causas sociais, Rogério Ferrari morre, aos 56 anos, em Salvador

O fotojornalista baiano Rogério Ferrari, 56 anos, morreu nesta segunda-feira (19). Renomado profissional, Ferrari vinha enfrentando um tipo raro de câncer e estava internado no Hospital Santo Antônio, em Salvador. 

Natural de Ipiaú, no sul do estado, trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do país, a exemplo das revistas Veja, Carta Capital, além de publicações internacionais, como Revista Acción (Argentina) e Periódico El Tiempo (México), assim como para as agências de notícias Prensa Latina (Cuba) e Reuters.

Algumas de seus principais trabalhos migraram dos meios de comunicação para as galerias de arte, em exposições em diversas capitais brasileiras. Alguns dos mais famosos são: "Nicarágua Livre" (exposto em Salvador, em 1988) e Salvador Daqui (em Cuba, 1995). Temas sociais, de interesse público e que revelavam a opressão humana sempre estiveram ao alcance das suas lentes fotográficas. Bom de conversa, Rogério Ferrari deu entrevistas a Mário Kertéz, na Rádio Metropole e também a Jô Soares, na TV Globo.