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"Depois de Lula, vou lançar a biografia de ACM e quero Antônio Fagundes fazendo o papel dele", diz Fernando Morais

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"Depois de Lula, vou lançar a biografia de ACM e quero Antônio Fagundes fazendo o papel dele", diz Fernando Morais

O livro tem o nome de "O Cabeça Branca"

"Depois de Lula, vou lançar a biografia de ACM e quero Antônio Fagundes fazendo o papel dele", diz Fernando Morais

Foto: Reprodução

Por: André Uzêda no dia 03 de fevereiro de 2022 às 12:02

O jornalista e escritor Fernando Morais prometeu lançar a biografia de Antônio Carlos Magalhães nos próximos anos. Em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metropole, Morais já definiu a programação. Assim que terminar o segundo volume da biografia de Lula, em junho de 2023, vai se dedicar exclusivamente à obra sobre a vida do ex-governador da Bahia por três mandatos. O livro já tem até título provisório "O Cabeça Branca".

"Quando Antônio Carlos morreu, já estava certo que escreveria o livro sobre ele. Mas aí o Lula furou a fila e não tive como recusar. Era pegar ou largar. Mas já me comprometi a me dedicar a ela. Aliás, vou lançar o livro e fazer algo inédito. Vou lançar também uma minissérie, em um desses serviços de streamings. Já pensei até no ator que queria que fizesse o papel dele: Antônio Fagundes. Seria uma beleza", disse o escritor.

Morais contou que esteve em Salvador e manteve conversas com Antônio Carlos Magalhães Júnior sobre esse projeto. "ACM é uma figura fantástica na política. Muita gente da esquerda, setor político que me incluo, torce o olho pra ele. Mas é uma bobagem é uma figura sensacional. Foi o único que permaneceu, na história do Brasil, 50 anos no poder, tirando dois anos do governo de Itamar Franco", diz.

Morais também contou que, antes de ACM morrer, em 2007, manteve conversas com ele para a produção da biografia. Morais disse que avisou ao político que ele só poderia ler o livro depois de publicado, para não interferir em nada que fosse escrito. "Depois que eu disse isso, ele vestiu o terno e foi embora. Quinze dias depois ele me ligou e disse: 'me sugeriram que eu lesse sua biografia sobre Chatô [Assis Chateaubriand]. Eu topo que escreva a minha'. E a partir daí ele passou a me passar muita informação e material que só eu tenho. Ninguém mais tem e nem terá", disse.