
Cultura
Liniker é a primeira mulher trans eleita como imortal na Academia Brasileira de Cultura
Artista também foi a primeira mulher trans a vencer um Grammy Latino, na categoria "Melhor Álbum de Música Popular Brasileira" com o projeto Indigo Borboleta Anil

Foto: Reprodução/Redes sociais
A cantora e compositora Liniker vai receber um assento como imortal na Academia Brasileira de Cultura (ABC), nesta terça-feira (14). Ela será a primeira mulher trans a ocupar esse lugar, preenchendo a cadeira número 51, posição que pertencia a cantora e compositora Elza Soares, que morreu no último ano.
"Eu ainda nem sei o que falar com tamanha honraria que recebo. Assumir esse lugar, a cadeira 51, que foi de Elza Soares, nossa eterna voz, no Brasil em que vivemos, com os recortes que perpassam meu corpo, é surreal e gigantesco. Nunca achei que seria possível ser considerada assim, por não imaginar mesmo, por ser distante", declarou.
Liniker também foi a primeira artista trans a vencer um Grammy Latino, na categoria "Melhor Álbum de Música Popular Brasileira" com o projeto Indigo Borboleta Anil. “Aqui vemos a história sendo escrita junto a um mar de novas possibilidades que se abrem para tantas pessoas no Brasil. Nós estamos aqui e nós existimos“, afirmou a artista, que definiu esse momento como histórico.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.