
Cultura
'Jamais desisti da trajetória da esperança', diz maestro João Carlos Martins
Ele conta que teve que fazer 24 operações, quase todas elas nas mãos e no cérebro, para ajudar nos movimentos

Foto: Metropress
O maestro e pianista João Carlos Martins comentou os planos para o futuro e o legado de sua carreira, reconhecida internacionalmente e com gravações de diversos artistas. Referência na música clássica, ele conversou com Mário Kertész hoje (15), durante o Jornal da Metrópole no Ar da Rádio Metrópole, e contou dos mais de 60 anos de carreira. Ele conta que teve que fazer 24 operações, quase todas elas nas mãos e no cérebro para ajudar nos movimentos.
"Na minha vida, eu jamais desisti da trajetória da esperança. Minha vida teve altas montanhas e mares profundos. Nesses mares profundos, sempre procurei, quando você tem uma adversidade, ou você tem um salto para um abismo ou um plataforma para um voo maior. Eu descrevi tudo isso, acho que a adversidade tem que se tratar com humor. Nesse livro, João de A a Z, em cada palavra eu falo sobre um assunto sério", declarou.
João Carlos Martins ainda falou da Bahia e da cultura soteropolitana. Ele elogiou o maestro Ricardo Castro, criador e diretor geral do NEOJIBA. "Um músico extraordinário, regente e que assume a responsabilidade social. O trabalho do Ricardo é um dos trabalhos mais emocionantes do país. Um pianista e maestro que dignifica o nome do Brasil. Não tenho contato com ele, só jantei uma vez e encontrei no aeroporto, mas vocês de Salvador têm um símbolo", disse o artista.
O maestro ainda falou do sentimento ao entrar nos palcos. "Meu grande desejo na vida, a missão de um artista é transmitir emoção. No momento que entro num palco, eu falo: 'hoje é o concerto mais importante de minha vida'", lembrou.
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