Economia
Petroleiros na Bahia voltam a protestar contra privatização de estatais
Ato ocorre no mesmo momento em que o país enfrenta sucessivas altas no preço dos combustíveis
Foto: Reprodução/Instagram
Funcionários da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde (Grande Salvador), realizam na manhã desta segunda-feira (4) um ato por ocasião dos 68 anos da Petrobras e contra o processo de privatização da estatal iniciado pelo governo Bolsonaro. A operação inclui a venda da unidade baiana da RLAM.
O protesto ocorre no mesmo momento em que o país enfrenta sucessivas altas no preço dos combustíveis.
A mobilização acontece desde as 7h, no chamado Trevo da Resistência, em frente à entrada da refinaria.
"A maior dificuldade é que temos uma direção da Petrobras truculenta, que não negocia com suas entidades sindicais. Que trabalha na lógica de enfraquecer a Petrobras e também trabalha na lógica de fazer com que a Petrobras não cumpra o seu papel enquanto empresa pública. Mesmo assim, as nossas entidade sindicais têm resistido e enfrentado essa postura da direção da empresa", diz Radiovaldo Costa, diretor do Sindipetro-BA.
Segundo o dirigente, a empresa vem passando por uma espécie de sucateamento. "Seguramente, as maiores perdas foram a diminuição do efetivo da Petrobras, através de programa de demissão voluntária [PDV], de aposentadoria, sem fazer concurso público. A diminuição dos investimentos, o que acabou contribuindo para enfraquecer a Petrobras e o seu papel institucional”, lista Costa
“Além disso, eles transformaram Petrobras numa empresa de mercado, que tem o objetivo de atender apenas os acionistas, investidores e especuladores, e não mais atender aos interesses da população brasileira”, critica o sindicalista.
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