
Economia
Presidente do Banco do Brasil pode receber até R$ 4 milhões por ano, caso reajuste seja aprovado
Documentos oficiais justificam que o reajuste é necessário para que haja "remuneração justa frente às responsabilidades do cargo"

Foto: Reprodução/Redes sociais
O Banco do Brasil propôs reajuste de aproximadamente 57% no salário da presidente da instituição, Tarciana Medeiros. Se aprovada pela Assembleia Geral de Acionistas nesta sexta-feira (26), a executiva receberá R$ 117.470 por mês, valor que, incluindo a participação em conselhos e nos lucros, alcançará R$ 242.470 mensais. Anualmente, o valor representa R$ 4 milhões.
Tarciana está a um ano e quatro meses no cargo e documentos oficiais justificam que o reajuste é necessário para que haja "remuneração justa frente às responsabilidades do cargo". A proposta é de autoria do comitê de remuneração e já foi aceita pelo conselho de administração do Banco do Brasil. De acordo com o Uol, cinco dos oito integrantes do colegiado são ligados a Tarciana.
Para argumentar a decisão, foi citado que durantes os governos Temer e Bolsonaro (2016-2022), não houve reajuste para a diretoria do banco, o que faz do salário atual defasado.
O presidente do conselho de administração, Dario Durigan, ainda afirmou que o bom desempenho do banco é outra das razões para o aumento de salários, que atinge também ao vice-presidente e aos diretores do banco. Se todos forem aprovados, o banco despenderá de R$ 94,4 milhões por ano.
O documento diz que o BB "ocupou uma posição de destaque frente a seus principais concorrentes, com um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 bilhões e um RSPL de 21,6%, o melhor entre os bancos nacionais".
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