
Economia
Governo quer reduzir custos do vale-alimentação, diz Alckmin
Restaurantes e supermercados culpam taxas cobradas por alto preço dos alimentos

Foto: Júlio César Silva/MDIC
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta segunda-feira (12) que o governo estuda alternativas ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que regula a concessão de vales alimentação e refeição para empregados formais.
"O PAT foi criado para ajudar o trabalhador na sua alimentação, mas nós precisamos reduzir custos disso e reduzir a intermediação para beneficiar quem interessa, que é o consumidor", disse Alckmin a jornalistas durante a Apas Show, convenção organizada pela Associação Paulista de Supermercados.
"[É necessário] melhorar a capacidade de compra do consumidor e de quem fornece." Segundo Alckmin, há várias alternativas sobre as quais o governo vai se debruçar para apresentar uma proposta, sem detalhar quais seriam. Entre as principais reivindicações do setor está a diminuição das taxas aplicadas sobre o uso desses vales em restaurantes e supermercados. Empresários, especialmente os donos de pequenos estabelecimentos, argumentam que os encargos elevados contribuem para o encarecimento de alimentos e refeições.
Atualmente, o PAT beneficia cerca de 21,5 milhões de trabalhadores no país — a maioria (86%) com rendimento de até cinco salários mínimos —, de acordo com dados do governo federal. Os auxílios são fornecidos por cerca de 300 mil empresas participantes, que recebem incentivos fiscais em troca. O mercado movimenta anualmente cerca de R$ 170 bilhões.
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