Economia
Correios recorrem a empréstimo bilionário para equilibrar contas e manter funcionamento até 2026

Após rejeição da MP pelo Congresso, ministro articula alternativas para recompor receitas e evitar colapso fiscal
Foto: Lula Marques/ Agência Braasil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (15) a recuperação de partes “incontroversas” da Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que propunha alternativas à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A declaração foi dada após reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em Brasília.
A MP perdeu validade depois de ser retirada da pauta da Câmara dos Deputados por pressão de partidos do centrão. Com isso, o governo enfrenta agora um impacto estimado em R$ 31,56 bilhões no Orçamento de 2026, sendo R$ 20,87 bilhões em perdas de receita e R$ 10,69 bilhões em economia.
A rejeição da medida obrigou o governo a adiar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem, gerando incerteza sobre como o Executivo irá recompor os recursos necessários para equilibrar as contas públicas.
Durante o encontro com Alcolumbre, Haddad apresentou possíveis cenários e sugeriu que o governo trabalhe para resgatar os dispositivos da MP que já contavam com apoio consolidado no Congresso.
“Uma grande parte da MP 1.303 era incontroversa e tinha o acordo de todo mundo. Toda a parte de controle de cadastro e disciplinamento de compensação estava pacificada”, afirmou o ministro.
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