
Economia
Reforma da Previdência será enviada ao Congresso até dezembro
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou nesta sexta-feira (4), em reunião com empresários em Porto Alegre, que o governo federal pretende encaminhar para o Congresso Nacional, até o dia 13 dezembro, o projeto de reforma da Previdência. O prazo inicial de envio da proposta era o dia 2 de outubro, quando aconteceu o primeiro turno das eleições municipais, mas o governo decidiu adiar o envio, em razão da pressão de parlamentares da base aliada e de centrais sindicais. [Leia mais...]

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou nesta sexta-feira (4), em reunião com empresários em Porto Alegre, que o governo federal pretende encaminhar para o Congresso Nacional, até o dia 13 dezembro, o projeto de reforma da Previdência. O prazo inicial de envio da proposta era o dia 2 de outubro, quando aconteceu o primeiro turno das eleições municipais, mas o governo decidiu adiar o envio, em razão da pressão de parlamentares da base aliada e de centrais sindicais.
Apesar de o governo ter garantido que o envio da proposta seria feito ainda este ano, esta foi a primeira vez, após o descumprimento do primeiro prazo, que houve manifestação sobre nova data. Padilha afirmou que ainda está avaliando a versão final da proposta juntamente com o presidente Michel Temer. Após o encaminhamento, o projeto deve seguir o rito tradicional, com a criação de uma comissão especial no Congresso.
Durante a reunião, o ministro ratificou a necessidade de mudanças na Previdência e afirmou que, se não houver a reforma, o sistema previdenciário naõ vai resistir. No ano passado, o Brasil teve R$ 86 bilhões de déficit e neste ano a previsão é que se tenha entre R$ 145 e R$ 150 bilhões. A previsão para 2017 é de déficit entre R$ 180 e R$ 200 bilhões.
Padilha afirmou que, caso a reforma não seja aprovada, o sistema previdenciário pode acabar em oito anos. Isso decorre do aumento da expectativa de vida dos brasileiros que, quando a Previdência foi criada, em 1988, era de 56 anos e hoje é de 80 anos. Após o encontro, o ministro afirmou que nenhum direito adquirido será atingido com a reforma.
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