
Economia
Após aprovar reformas, governo quer desbloquear contas ativas do FGTS
"É como se fosse a chupeta de bateria. A bateria está parada, você dá a chupeta, mas tem a certeza de que o carro vai andar”, defendeu

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
O Ministério da Economia quer liberar os valores de contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a fim de impulsionar a economia brasileira. A afirmação é do ministro Paulo Guedes.
No entanto, ele condiciou a medida à aprovação de reformas como a da Previdência, que tramita com polêmica no Congresso.
“Vamos liberar PIS/Pasep, FGTS, assim que saírem as reformas”, disse o titular do Ministério da Economia.
No final de 2016, o governo de Michel Temer havia liberou recursos de contas inativas do FGTS também com o objetivo de propulsar a economia.
A ideia de Guedes é permitir também acesso ao dinheiro de contas ativas, ou seja vinculadas a trabalhadores com contratos atuais de trabalho.
“Inativas e ativas. Cada equipe está examinando isso. Nós não batemos o martelo ainda, mas todas as equipes estão examinando isso”, completou.
Ele ainda comparou a medida com a engrenagem de um carro. “Ajuda [a economia]. O problema é que se você abre essas torneiras sem as mudanças fundamentais, é o voo da galinha. Você voa três, quatro meses porque liberou, depois afunda tudo outra vez. Mas na hora que você fizer as reformas fundamentais, e aí sim você libera isso, é como se fosse a chupeta de bateria. A bateria está parada, você dá a chupeta, mas tem a certeza de que o carro vai andar”, defendeu.
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