Auxílio emergencial é caro para se tornar permanente, diz Mansueto
Secretário do Tesouro Nacional ainda comentou que, para ele, a solução do problema da informalidade está relacionada a pontos como carga tributária e educação profissionalizante
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Por Luciana Freire no dia 14 de Maio de 2020 ⋅ 21:00
O auxílio emergencial, embora necessário neste momento, é um programa muito caro, afirmou hoje (14) o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. A informação foi divulgada pela Agência Brasil.
“O que a gente tem que tornar permanente são políticas voltadas para as pessoas de baixa renda, como o Bolsa Família. O Bolsa Família é um programa que tem mais de 15 anos e sempre foi bem avaliado, é um programa que custa R$ 30 bilhões por ano, é um programa muito barato”, disse, ao responder a um questionamento de parlamentar se o auxílio emergencial poderá ser permanente.
Segundo Mansueto Almeida, a solução para o problema da informalidade está relacionada a questões como carga tributária e educação profissionalizante.
“Temos que combater o que leva ao aumento da informalidade. Às vezes, é a carga tributária; às vezes, é um sistema tributário complexo, em que o dono de uma mercearia, o dono de uma oficina pequena não consegue nem preencher o papel para pagar imposto; às vezes, é falta de treinamento para aquele trabalhador que tem baixa escolaridade e não consegue um emprego na economia formal”, disse.