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Arnaldo Duran, demitido com doença rara, processa Record e pretende receber cerca de R$ 3 milhões
Em 2016, o jornalista foi diagnosticado com ataxia espinocerebelar do tipo 3, uma doença degenerativa do sistema nervoso
Foto: Divulgação
O jornalista Arnaldo Duran, de 67 anos, demitido pela Record entre o Natal e o Réveillon de 2023, entrou na Justiça contra a emissora. No processo, ele alega que foi alvo de capacitismo por parte da empresa e pede que seja reintegrado como funcionário. Caso não seja possível seu retorno à televisão, Duran pretende receber uma indenização por danos morais e questões trabalhistas que somam cerca de R$ 3 milhões.
Segundo o jornal Folha de SP, o processo foi ajuizado na última segunda-feira (29), na 89ª Vara do Trabalho de São Paulo. No caso, os advogados de Duran defendem que a emissora explorou a sua doença rara em reportagens e programas de entretenimento.
Em 2016, Arnaldo Duran foi diagnosticado com ataxia espinocerebelar do tipo 3, uma doença degenerativa do sistema nervoso, também chamada de síndrome de Machado-Joseph ou "doença do tropeção". Entre os sintomas estão a falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e a perda de equilíbrio.
Na época em que descobriu o problema de saúde, o jornalista afirmou em entrevistas que quase perdeu a fala com a doença, mas que a recuperou com tratamento e orações. O depoimento foi dado em participações em atrações produzidas pela Igreja Universal do Reino de Deus.
No processo, Duran pede R$ 400 mil apenas de danos morais. O resto do valor é relacionado a questões trabalhistas, como o desligamento, considerado irregular por seus advogados, já que ele estava em meio ao tratamento.
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