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"Cheguei a ter só R$7 na conta e fiz show em circo com mais cachorro que pessoas", lembra Sérgio Mallandro

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"Cheguei a ter só R$7 na conta e fiz show em circo com mais cachorro que pessoas", lembra Sérgio Mallandro

A trajetória de mais de 40 anos de carreira do artista é retratada no filme “Mallandro: o errado que deu certo”, que estreia nesta quinta

"Cheguei a ter só R$7 na conta e fiz show em circo com mais cachorro que pessoas", lembra Sérgio Mallandro

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 11 de junho de 2024 às 09:30

Às vésperas da estreia do filme que conta sua história, “Mallandro: o errado que deu certo”, Sérgio Mallandro relembra os momentos de dificuldade que enfrentou ao longo de mais de quatro décadas de carreira. Dirigido por Marco Antonio Carvalho, o longa chega às telas do país nesta quinta-feira (13) e acompanha o apresentador e animador em sua busca por reinvenção. 

“Eu saí do ar em 1996 e fiquei três anos fora da TV, em uma época em que, se a televisão não te contratasse, você não tinha para onde correr. Hoje, com as redes sociais, o artista é mais independente, tem mais oportunidades. Quando eu saí do ar, comecei a vender todo meu patrimônio. Perdi tudo que tinha juntado entre 1982 e 1995", disse ele em entrevista ao jornal O Globo.

E prosseguiu: "Nesses três anos fora do ar, precisei vender tudo. Vendi minha casa de Búzios, casa aqui, casa lá, apartamento. Fui perdendo, fui perdendo, até que de repente eu vi que eu tinha R$ 7 na conta”.

Hoje no comando do podcast "Papagaio Falante", Mallandro destaca que nunca teve um plano B, mesmo nos momentos de ostracismo. “Nunca pensei em ir trabalhar num banco, num escritório. Nos meus momentos mais difíceis, fazia shows no interior do interior do interior. Teve uma vez que eu fui fazer um show num circo, no interior, que tinha mais cachorro do que pessoas". 

Ele continua: "Eu sou um artista. O que eu sei fazer é isso, é contar histórias. Vou contar histórias nem que seja na rua. Eu estudava no Colégio Padre Antonio Vieira e, chegava na hora do recreio, eu ficava contando um monte de história. Chegava na praia e de repente tinha 20 pessoas ao meu redor ouvindo as histórias. Eu dava churrasco em casa e não colocava música, porque eu gosto de ficar falando com as pessoas. Eu não sou um produto inventado, eu sou isso aí”.