Esportes
MP-BA indicia suspeitos de ataque a ônibus do Bahia por lesão corporal leve; clube protesta
Ataque com bomba ao ônibus do Bahia ocorreu no dia 24 de fevereiro deste ano
Foto: Reprodução
Após a Polícia Civil concluir o inquérito sobre o ataque ao ônibus do Bahia, ocorrido em fevereiro deste ano, o Ministério Público da Bahia solicitou novas diligências para seguir com a investigação.
A polícia indiciou por lesão corporal leve os torcedores da Bamor Marcelino Ferreira Barreto Neto, Hugo Oliveira da Silva Santos, Marcelo Reis dos Santos Júnior e Jarderson Santa Bispo — os nomes foram publicados pelo GE.com e confirmados pelo Metro1. O presidente da torcida organizada, Half Silva, chegou a ser ouvido pela polícia, mas teve o envolvimento descartado.
Nas redes sociais, o Esporte Clube Bahia contestou a conclusão da polícia. "Atenção, Brasil: sabe o atentado ao nosso ônibus, que quase cegou Danilo Fernandes e poderia ter matado pessoas? Após 4 meses de inquérito e promessa de rigor das autoridades, a Polícia da Bahia encerrou o caso como Lesão Corporal Leve. Quando morrer alguém, não adiantará lamentar", diz publicação no Twitter.
De acordo com o advogado da Bamor, Otto Lopes, todos os indiciados negam qualquer participação no ataque, e o inquérito policial ainda está em curso. "O Ministério Público não quer indiciar ninguém, acho que não estão convencidos da participação desses [torcedores]".
O ataque com bomba ao ônibus do Bahia ocorreu no dia 24 de fevereiro deste ano, quando o veículo transitava pela Avenida Bonocô a caminho da Arena Fonte Nova, onde o time enfrentou o Sampaio Corrêa pela Copa do Nordeste.
O goleiro Danilo Fernandes e o lateral Matheus Bahia ficaram feridos após o impacto dos estilhaços do vidro da janela do veículo. Danilo chegou a ficar internado e precisou passar por uma cirurgia oftalmológica.
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