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Carlo Ancelotti explica ausência de camisa 10 clássico em sua convocação
O treinador afirmou que a função de camisa 10 perdeu espaço no futebol mundial para os pontas

Foto: Reprodução/CBF
O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, respondeu questionamentos sobre a ausência de um “camisa 10” ou “meia clássico” na sua convocação para a Seleção Brasileira, nesta quarta-feira (3). Segundo o italiano, a função perdeu protagonismo no futebol mundial para o ponta mais veloz. Ele ainda citou Estêvão como exemplo.
O técnico destacou a capacidade de alguns pontas, ou extremos, de atuar por dentro, próximos a um camisa 10. “O futebol moderno perdeu um pouco esse jogador. O jogador que joga por dentro, o futebol moderno tem atuado com mais extremos, rápidos. Estêvão é um desses jogadores, um extremo de muita qualidade. Pode jogar por dentro como estão fazendo os extremos. Raphinha e Vini são extremos e jogam muito bem por dentro. Martinelli também. É o que pede o futebol moderno”, afirmou Ancelotti.
Camisa 10 clássico
O camisa 10 é o segundo atacante ou o meia-atacante que atua na faixa central de campo e é responsável por armar o jogo, driblar e pisar na área para fazer gols. Ele é, em geral, o jogador de maior capacidade técnica das suas equipes. Esse tipo de jogador perdeu espaço no futebol mundial para pontas mais velozes e meias mais controladores, físicos. Atualmente, é possível considerar como uma função escassa.
Alguns exemplos do camisa 10 clássico no futebol mundial são Pelé, Maradona, Zico, Roberto Baggio e Ronaldinho Gaúcho. Na última geração, Messi e Neymar foram dois jogadores considerados desta linhagem. Neymar não foi convocado, segundo o treinador italiano, por questões físicas.
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