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Carlo Ancelotti lança biografia e relembra atrito com Rivaldo no Milan: “Eu era o chefe e tive de lembrá-lo disso”

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Carlo Ancelotti lança biografia e relembra atrito com Rivaldo no Milan: “Eu era o chefe e tive de lembrá-lo disso”

Livro dedicado à Liga dos Campeões chega ao Brasil em novembro e revela bastidores de sua carreira

Carlo Ancelotti lança biografia e relembra atrito com Rivaldo no Milan: “Eu era o chefe e tive de lembrá-lo disso”

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Por: Metro1 no dia 25 de setembro de 2025 às 13:40

Carlo Ancelotti, atual técnico da seleção brasileira, voltou aos holofotes nesta quinta-feira (25) com o lançamento de sua nova biografia, 'O Sonho – quebrando o recorde de vitória da Champions League'. Publicado em inglês, espanhol e italiano, o livro chega ao Brasil em 24 de novembro pela editora Planeta. Em 256 páginas, o treinador dedica espaço exclusivo à Liga dos Campeões da Europa, competição que marcou sua trajetória com dois títulos como jogador e cinco como técnico.

Entre as histórias, Ancelotti resgata um episódio que envolveu o brasileiro Rivaldo, contratado pelo Milan após conquistar a Copa de 2002. O meia, inconformado por ser reserva, confrontou o treinador: “Rivaldo nunca ficou no banco. Rivaldo não fica no banco”. A resposta do italiano foi dura: “Sempre há uma primeira vez e agora é o momento certo para ser a primeira. Você vai para o banco”. Ancelotti afirma que fez questão de impor autoridade: “Eu era o chefe e tive de lembrá-lo disso”.

Além dos embates com jogadores, o técnico também expõe choques com dirigentes. No PSG, revelou ter recebido um ultimato de Leonardo, então diretor de futebol: “Se não vencer esta partida, você será demitido”. Para Ancelotti, a postura foi absurda e chegou a fazê-lo cogitar sair mesmo em caso de conquista da Champions. Já no Bayern de Munique, onde trabalhou entre 2016 e 2017, classificou a saída como a mais dura de sua carreira, marcada pela pressão de acionistas e pela influência de ex-atletas no comando do clube.

O treinador relembra que a derrota por 3 a 0 para o PSG, em setembro de 2017, foi o estopim para a demissão. “Foi a demissão mais autoritária de toda a minha carreira”, escreveu. Apesar das turbulências, Ancelotti também dedica espaço a reflexões sobre o futebol, como a crença de que as disputas de pênaltis são “100% psicológicas”, mais ligadas ao preparo emocional do que a treinos repetitivos de cobranças.