Esportes
Argel Fucks: Não trouxemos jogadores porque não tinha opção
Questionado sobre a possibilidade de ter trazido mais reforços para o Vitória assim que chegou ao clube, o técnico Argel Fucks afirmou que jogadores foram oferecidos ao clube, mas que não atendiam às demandas da equipe rubro-negra. A afirmação foi dada durante entrevista à Rádio Metrópole no programa Bola em Jogo dos Campeões da Bola, nesta quarta-feira (21). [Leia mais...]
Foto: Matheus Simoni/Metropress
Questionado sobre a possibilidade de ter trazido mais reforços para o Vitória assim que chegou ao clube, o técnico Argel Fucks afirmou que jogadores foram oferecidos ao clube, mas que não atendiam às demandas da equipe rubro-negra. A afirmação foi dada durante entrevista à Rádio Metrópole no programa Bola em Jogo dos Campeões da Bola, nesta quarta-feira (21).
Segundo Fucks, os atletas não chegariam para solucionar os problemas do Vitória, e sim ajudar. "E ajudar não adianta. Precisamos trazer um jogador para resolver o problema. Não vou trazer 10 jogadores para deixar o clube inchado. Traria mais um lateral direito, mais um zagueiro. Não trouxemos porque não tinha opção", disse Argel.
"Ligamos para vários empresários e usamos nossa influência. Mas não posso enganar o clube e encher a prateleira. Precisaria trazer um jogador para vestir a camisa e ser titular. Não podemos rasgar dinheiro, o Vitória é um clube organizado e a gente preserva isso", declarou.
Ainda segundo o treinador, o atual plantel é capaz de dar resultados mais satisfatórios no campeonato. Para ele, a desconfiança da torcida com os atletas atrapalha o rendimento do time na Série A. "São jogadores conhecidos, ninguém desaprendeu a jogar bola. Eles são rodados e têm experiência. Falta confiança. Se perder a confiança, a cobrança vem e o jogador fica com medo, a bola começa a queimar no pé dele e falta parafuso. Temos que agregar o grupo, blindar o vestiário e o jogador", afirmou Argel Fucks, ressaltando a forma como atua em situações como essas.
"A gente trabalha isso, não vou cobrar do jogador de frente pra imprensa. Eu vou chamar ele dentro da minha sala. Se eu tiver que cobrar do jogador, é mais fácil porque ele não vai ficar constrangido. Não vai ter o presidente do lado. Eu posso cobrar dele, olho no olho, e o vestiário está blindado. Se ele ver o vestiário cheio, ele vai ficar acuado. Essa é a fórmula. Vivemos isso no Figueirense e no Internacional", comentou.
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