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Parapan: Nadadora baiana conquista bronze meia hora depois de deslocar o quadril

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Parapan: Nadadora baiana conquista bronze meia hora depois de deslocar o quadril

A história de superação da nadadora baiana Verônica Almeida ganhou mais um capítulo. Ela conquistou a medalha de bronze na natação durante a prova de 50m borboleta feminino S6-7, nos jogos Parapanamericanos de Toronto, no Canadá. Meia hora antes de entrar na água, a baiana tinha deslocado o quadril quando se preparava para a realização da prova. [Leia mais...]

Parapan: Nadadora baiana conquista bronze meia hora depois de deslocar o quadril

Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB

Por: Matheus Simoni no dia 16 de agosto de 2015 às 08:03

A história de superação da nadadora baiana Verônica Almeida ganhou mais um capítulo. Ela conquistou a medalha de bronze na natação durante a prova de 50m borboleta feminino S6-7, nos jogos Parapanamericanos de Toronto, no Canadá. Meia hora antes de entrar na água, a baiana tinha deslocado o quadril quando se preparava para a realização da prova. O fisioterapeuta Rodrigo Dispato ajudaria Verônica na chamada ativação, uma forma de acelerar o processo de aquecimento.

Ao ser transferida para a maca, Verônica sentiu um incômodo e uma forte dor na região do quadril. Quando a equipe técnica percebeu que o mesmo estava deslocado, foi montada uma força-tarefa para ajudá-la. Contrariando a orientação médica, Verônica foi para água e terminou a prova em terceiro lugar, na prova que foi realizada na última quinta-feira (16). O feito dela, até então desconhecido, deu mais valor ao bronze que ela conquistou.

"Era uma prova que eu tinha chance de ganhar. Eu estava com o terceiro tempo, mas estava muito próximo e não tinha feito o meu melhor. Tava todo mundo com 38 e dava para brigar. Eu quis voltar para a prova, mesmo que fosse para ser a última. Da maneira que eu estava, sentindo tanta dor, achei que não conseguiria fazer tanta coisa. Estava com muita dor, mas achava que seria a prova da minha vida. Comecei a encostar e nadei como nunca. Elas conseguiram fazer um segundo a menos, mas acabei pegando uma medalha. Eu já fui medalhista paralímpica, já fui medalhista mundial, mas digo que está foi a prova mais emocionante da minha vida", disse a nadadora ao Globoesporte.com.