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Alexi Portela nega ter xingado o Vitória e fala em “distorção”
Após ter sido acusado de ter xingado o Vitória durante a reunião do conselho do clube, o ex-presidente Alexi Portela foi entrevistado pelo Metro1 e relatou ter sido alvo de críticas injustas. Segundo o cartola, durante a reunião para debater a proposta de reforma do estatuto, Portela afirmou que não destratou o clube. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress (arquivo)
Após ter sido acusado de ter xingado o Vitória durante a reunião do conselho do clube, o ex-presidente Alexi Portela foi entrevistado pelo Metro1 e relatou ter sido alvo de críticas injustas. Segundo o cartola, durante a reunião para debater a proposta de reforma do estatuto, Portela afirmou que não destratou o clube. “Eu disse que ninguém queria estar ‘aqui’, quando o clube estava na Série C, ninguém se apresentou até para fazer loucura e bancar com os próprios bolsos para mudar o clube. Em momento algum eu vou desrespeitar o Vitória. Temos que ter prudência. As pessoas querem, não sei se por interesse próprio, jogar a gente contra a torcida para poder se aproveitar do clube. E isso eu não vou deixar fazer”, disse o rubro-negro.
Sobre a proposta de reforma estatutária, Alexi afirmou que não chegou a ler o texto e alegou pouco tempo hábil para analisar os itens propostos. “Foi feita uma reunião para saber da vida do clube daqui para frente. Só que essa proposta de reformulação do estatuto foi publicada no sábado à tarde para se ter uma reunião na segunda-feira. Não tinha tempo para as pessoas analisarem, inclusive eu. Para ser sincero, eu nem li direito as mudanças. Eu acho que não se pode fazer uma mudança tão grande no clube sem analisar os fatos.”
Questionado sobre a forma de se implementar as eleições diretas no Vitória, Portela foi enfático ao afirmar que o método já é algo concreto entre os conselheiros. No entanto, o ex-presidente defendeu uma categoria diferenciada para estabelecer as diretrizes do processo eleitoral. “Eu acho que é uma coisa já pacífica de todos, o clube vai ter que ter votações diretas. Mas, como eu falei, eu não sou a favor que o sócio-torcedor que tem a vantagem de entrar no estádio com o ingresso seja esse o votante. Eu acho que tem que ter uma categoria de sócio que seja associado ao clube, que pague a mensalidade e que vote para presidente", declarou o ex-dirigente, que afirmou que andam ‘distorcendo’ as suas falas.
“As pessoas estão distorcendo as coisas. Eu sinto que tentam me colocar contra a torcida, e isso eu não aceito. O que eu falei foi que eu defendo que tenhamos um tempo de filiação, tanto para votar quanto para ser votado. Não como São Paulo ou Corinthians, que precisam de cinco anos de associação, eu acho tempo demais. Mas acho que temos que ter um tempo de filiação, mas sem filtro nenhum. A comissão propôs 1 ano e meio para votar e 3 anos para ser votado, eu acho coerente”, pontou.
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